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Valdinei Mauro de Souza, sócio do prefeito Mauro Mendes, foi vítima de um suposto assalto ontem pela manhã em um garimpo de Itaituba
Empresário é vítima de bandidos no PA
O empresário Valdinei Mauro de Souza escapou sem ferimentos
O empresário Valdinei Mauro de Souza, sócio do prefeito Mauro Mendes em empreendimentos de mineração, sobreviveu sem ferimentos à ação de uma quadrilha armada ontem pela manhã em um garimpo de Itaituba (PA), município do sudoeste paraense a 1.535 quilômetros de Belém.
A polícia do Pará trabalha com a hipótese de que Valdinei tenha sido vítima de assalto. O avião em que estava, na companhia de mais cinco pessoas, foi abordado instantes após a aterrissagem. Não se sabe o montante de ouro levado – chegou-se a especular até 40 quilos, mas a polícia não confirmou nenhuma informação a respeito de volume e valores. O grupo foi abordado quando descia do monomotor Caravam da empresa Pena Táxi Aéreo.
O garimpo fica a cerca de 400 quilômetros de Itaituba, em um distrito chamado Cripurizinho. Conforme informações do destacamento da PM no local, a ação aconteceu por volta das 10 horas (9 horas em Cuiabá).
Ainda bastante assustado, o empresário telefonou por volta das 15h30 para seu advogado Hélio Nishiyama, explicando que estava bem, sem nenhum ferimento. “Foi uma ação muito violenta, com vários tiros. O Valdinei conseguiu escapar pela mata”, relatou o advogado.
Após a aterrissagem, cinco homens armados se aproximaram e teriam anunciado o assalto, ainda segundo a PM. Dois homens ficaram feridos na ação. Um deles é Sancler da Luz, atingido na região cervical. O outro é Cláudio Rocha da Silva, ferido no abdome. Ambos estão internados em hospitais de Santarém, mas o caso que inspira maiores cuidados é o de Sancler.
No depoimento que prestou à polícia, o piloto César Pena relatou que ao tocar o solo os ocupantes do avião foram surpreendidos pelos disparos.
Valdinei, que no ano passado escapou ileso de um atentado em Várzea Grande, conseguiu fugir para o mato. Pena foi feito refém junto com outros ocupantes do avião.
Todos foram levados até a sede da mineradora, sob a mira dos bandidos, que portavam até fuzis. Conforme a versão do piloto, os bandidos foram até a sede da mineradora e mandaram o gerente abrir o cofre, imaginando que houvesse ouro. Como não encontraram, ficaram nervosos e destruíram alguns equipamentos. Sem o ouro que esperavam encontrar, os ladrões teriam carregado uma porção de areia que estava sendo lavada.
Ainda conforme a PM de Cripurizinho, os bandidos obrigaram Pena a decolar novamente, pousando no município de Jacareacanga, que fica ao sul de Itaituba. Ao pousarem em uma pista no local, os ladrões fugiram pelo mato. O piloto foi deixado na pista, junto ao avião, sem ferimento.
Os policiais explicaram que a intenção dos ladrões era pousar na chamada Pista do 180, nas proximidades da Rodovia Transamazônica, onde um carro estaria esperando o grupo. Porém, alegando falta de combustível para chegar ao local determinado, o piloto conseguiu convencer os ladrões a descer antes, em Jacareacanga.
Ainda conforme o piloto, dentro do avião, o clima entre os bandidos era de muito nervosismo, já que esperavam roubar uma grande quantidade de ouro, o que acabou não acontecendo.
Não é a primeira vez que Valdinei escapa da ação de bandidos. Em abril do ano passado, a caminhonete em que estava, na companhia do também empresário Wanderlei Torres, foi crivada de balas. Neste ano, o Ministério Público denunciou o empresário Filadelfo dos Reis Dias, seu ex-sócio e com quem teve desavenças comerciais, de ser o mandante do crime. O Tribunal de Justiça, no entanto, trancou a ação penal por falta de provas.
Ontem à tarde, o advogado de Valdinei não quis fazer qualquer comentário sobre quem possa estar por trás do crime no Pará. “Qualquer acusação, neste momento, é prematura”, disse.
Além dos fuzis, os assaltantes estariam armados com espingardas calibre 12 e revólveres.
O delegado Flávio Stringueta, da Gerência de Combate ao Crime Organizado, recebeu a informação da Polícia Civil do Pará de que o empresário está bem. Uma equipe composta por cerca de 30 policiais está atrás dos bandidos desde o final da manhã de ontem.
A polícia do Pará trabalha com a hipótese de que Valdinei tenha sido vítima de assalto. O avião em que estava, na companhia de mais cinco pessoas, foi abordado instantes após a aterrissagem. Não se sabe o montante de ouro levado – chegou-se a especular até 40 quilos, mas a polícia não confirmou nenhuma informação a respeito de volume e valores. O grupo foi abordado quando descia do monomotor Caravam da empresa Pena Táxi Aéreo.
O garimpo fica a cerca de 400 quilômetros de Itaituba, em um distrito chamado Cripurizinho. Conforme informações do destacamento da PM no local, a ação aconteceu por volta das 10 horas (9 horas em Cuiabá).
Ainda bastante assustado, o empresário telefonou por volta das 15h30 para seu advogado Hélio Nishiyama, explicando que estava bem, sem nenhum ferimento. “Foi uma ação muito violenta, com vários tiros. O Valdinei conseguiu escapar pela mata”, relatou o advogado.
Após a aterrissagem, cinco homens armados se aproximaram e teriam anunciado o assalto, ainda segundo a PM. Dois homens ficaram feridos na ação. Um deles é Sancler da Luz, atingido na região cervical. O outro é Cláudio Rocha da Silva, ferido no abdome. Ambos estão internados em hospitais de Santarém, mas o caso que inspira maiores cuidados é o de Sancler.
No depoimento que prestou à polícia, o piloto César Pena relatou que ao tocar o solo os ocupantes do avião foram surpreendidos pelos disparos.
Valdinei, que no ano passado escapou ileso de um atentado em Várzea Grande, conseguiu fugir para o mato. Pena foi feito refém junto com outros ocupantes do avião.
Todos foram levados até a sede da mineradora, sob a mira dos bandidos, que portavam até fuzis. Conforme a versão do piloto, os bandidos foram até a sede da mineradora e mandaram o gerente abrir o cofre, imaginando que houvesse ouro. Como não encontraram, ficaram nervosos e destruíram alguns equipamentos. Sem o ouro que esperavam encontrar, os ladrões teriam carregado uma porção de areia que estava sendo lavada.
Ainda conforme a PM de Cripurizinho, os bandidos obrigaram Pena a decolar novamente, pousando no município de Jacareacanga, que fica ao sul de Itaituba. Ao pousarem em uma pista no local, os ladrões fugiram pelo mato. O piloto foi deixado na pista, junto ao avião, sem ferimento.
Os policiais explicaram que a intenção dos ladrões era pousar na chamada Pista do 180, nas proximidades da Rodovia Transamazônica, onde um carro estaria esperando o grupo. Porém, alegando falta de combustível para chegar ao local determinado, o piloto conseguiu convencer os ladrões a descer antes, em Jacareacanga.
Ainda conforme o piloto, dentro do avião, o clima entre os bandidos era de muito nervosismo, já que esperavam roubar uma grande quantidade de ouro, o que acabou não acontecendo.
Não é a primeira vez que Valdinei escapa da ação de bandidos. Em abril do ano passado, a caminhonete em que estava, na companhia do também empresário Wanderlei Torres, foi crivada de balas. Neste ano, o Ministério Público denunciou o empresário Filadelfo dos Reis Dias, seu ex-sócio e com quem teve desavenças comerciais, de ser o mandante do crime. O Tribunal de Justiça, no entanto, trancou a ação penal por falta de provas.
Ontem à tarde, o advogado de Valdinei não quis fazer qualquer comentário sobre quem possa estar por trás do crime no Pará. “Qualquer acusação, neste momento, é prematura”, disse.
Além dos fuzis, os assaltantes estariam armados com espingardas calibre 12 e revólveres.
O delegado Flávio Stringueta, da Gerência de Combate ao Crime Organizado, recebeu a informação da Polícia Civil do Pará de que o empresário está bem. Uma equipe composta por cerca de 30 policiais está atrás dos bandidos desde o final da manhã de ontem.
Fonte:
Do Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/9825/visualizar/
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