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Quinta - 12 de Setembro de 2013 às 13:13
Por: Jardel P. Arruda

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O deputado Alexandre César (PT), que já foi cotado para ser líder do governador, se declarou descontente com a manobra de Silval Barbosa (PMDB) de judicializar as negociações com os professores grevistas enquanto os parlamentares ainda negociavam com a categoria, sob o aval do chefe do Executivo Estadual. 


 
De acordo com o petista, quando Silval Barbosa se reuniu com os deputados e professores na tarde do dia 2 de setembro, o núcleo econômico, com autorização do governador, já havia decidido judicializar a greve. Entretanto, Silval não revelou o fato aos parlamentares e ainda por cima deu permissão para um grupo de trabalho de deputados e professores montassem, em conjunto, uma proposta para enviar ao Estado.


 
A proposta ficou pronta e foi entregue na quinta-feira (4) e um dia depois saiu uma determinação da Justiça pela ilegalidade da greve. Até agora, o governador não respondeu à proposta enviada. "Ele não foi sincero conosco", disse Alexandre César, durante audiência pública realizada na tarde desta quinta (11), para debater as diretrizes da Conferência Nacional de Educação (Conae).


 
Quem também teceu duras críticas ao governador devido a postura de esconder dos deputados que a greve seria judicializada foram os deputados do PP, Ezequiel Fonseca e Antônio Azambuja. Eles usaram a tribuna da Assembleia Legislativa para atacar o governador e discursar contra o uso da força judicial nesse caso.


 
Para o trio, esse tipo de método não ataca a raiz do problema e a educação continuará como um problema crônico no estado. "Decisão judicial se cumpre, mas não resolve o problema político e nem administrativo. Não resolve o problema da greve e da educação. A judicialização é um elemento do qual não concordamos. Não é nessa esfera que se resolve este tipo de problema", afirmou o deputado Alexandre César. 


 
O petista ainda salienta o fato de Silval Barbosa estar indo de encontro a decisão da presidente Dilma Rousseff (PT), uma vez que ela aprovou há poucos dias a destinação dos recursos dos royalties do petróleo para a educação. "Vamos cobrar novamente uma resposta e esperamos que atenda os anseios dos profissionais, e seja positiva, a exemplo da decisão da presidenta Dilma Roussef na destinação de novos recursos para a Educação", concluiu.





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