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Agronegócios
Quinta - 12 de Setembro de 2013 às 13:07

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Um dos itens básicos na alimentação do brasileiro, o feijão, ficará mais barato para o consumidor na safra 2013/2014, quando a produção deverá atingir a quantia de 3,56 milhões de toneladas. Conforme estudo apresentado nessa quarta-feira, dia 11, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), contribuirão para o quadro de baixa do preço as garantias de preço mínimo e de aquisição de até 30 toneladas dos excedentes para preservar a renda do produtor e manter os valores do grão estáveis no mercado.


 
– O governo quer estimular o consumo do feijão. Por isso, o quilo não pode custar R$ 7, quando há pessoas com renda de apenas R$ 70 por mês. Assim, foram tomadas medidas para estimular a produção, com a elevação do preço mínimo para a saca de 60 quilos, garantido ao produtor, de R$ 74,16 para R$ 95, para feijão de cores ou carioca, e para R$ 105 o quilo do feijão preto – afirmou o analista da Conab João Figueiredo Ruas.


 
Segundo o especialista da Conab, essa política é baseada na premissa de que é preferível ter um excesso do produto em estoque do que um preço muito alto que dificulte a comercialização. Por isso, se a previsão de uma boa safra se confirmar, o governo vai adquirir todo o excesso da produção e formar estoque, para que os produtores não tenham prejuízo.


 
Para Ruas, não há problema em estocar o feijão preto, que pode ser armazenado por até um ano e meio sem perder qualidade, diferentemente do que ocorre com o feijão de cores. A produção total de feijão no país resulta da colheita de três safras anuais e a previsão de 3,56 milhões de toneladas na safra 2013/2014 supera a de 2012/2013, que totalizou 2,83 milhões de toneladas.





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