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Politica MT
Quarta - 11 de Setembro de 2013 às 11:57

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O governador Silval Barbosa (PMDB) negou qualquer possibilidade de contratos superfaturados ou de beneficiamento de empresas contratadas pelo governo do Estado. Apesar disso, ponderou que a Assembleia Legislativa tem a prerrogativa de investigar qualquer denúncia a que tiver conhecimento. 


 
O peemedebista também saiu em defesa da empresa Trimec Construções e Terraplanagem. Embora o deputado estadual José Riva (PSD) – primeiro a receber as acusações – tenha preferido não revelar o nome de qualquer empresa supostamente envolvida no “esquema”; Dilmar Dal Bosco (DEM) – que articula a criação de uma CPI para investigar o caso – deixou escapar a possível participação. 


 
“É tanta especulação. Mas a AL tem autonomia para investigar. Superfaturamento e beneficiamento eu tenho certeza que não existe”, enfatizou o chefe do Executivo. 


 
A empresa se destacou em meio à denúncia devido ao fato de pertencer ao empresário Wanderley Torres, que mantém relações próximas ao governador e ao prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB). 


 
Dilmar, que atende por vezes como oposição ao Executivo, afirma, no entanto, que seu principal interesse com a criação da CPI em está em movimentar a discussão sobre os contratos realizados pelo governo do Estado. 


 
Além disso, o democrata diz discordar da forma como a Trimec Construções e Terraplanagem executa os trabalhos das obras pelas quais é responsável em algumas regiões do Estado. 


 
“A Trimec mantém contratos de manutenção de rodovias em Mato Grosso. Estou falando de serviços que vi pelos locais por onde passei”, pondera. 


 
Até agora, Dilmar já conseguiu sete assinaturas para instalar a investigação. Os nomes dos parlamentares que já deram seu aval à proposta, contudo, não foram revelados. Falta o apoio de apenas mais um para que o projeto possa sair do papel. 


 
ALIADOS - Apesar de a CPI representar um certo perigo para a administração Silval Barbosa, até o momento, nenhum representante da base aliada procurou Dilmar para tentar minimizar a polêmica, de acordo com o próprio democrata. 


 
A postura diverge da adotada pelos parlamentares governistas em casos semelhantes, em que se propunha outras investigações que poderiam atingir o governo. 


 
Exemplo claro foi quanto à CPI dos medicamentos vencidos e do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), quando membros do PMDB se movimentaram nos bastidores para que as comissões não “vingassem”. Até agora, nenhuma das duas saiu do papel.





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