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Opinião
Terça - 14 de Dezembro de 2021 às 06:31
Por: Wilson Carlos Fuáh

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Estamos vivendo "na era" dos antidepressivos que atuam sobre os neurônios, mas não devolvem a paz e a fé.

A doença do século não está no corpo, mas na alma, quantas pessoas estão mendigando carinho, e saem pela noite em busca desesperada por parceiros para ajudá-las a exercitar aquilo que aqui na terra, costumamos chamar de “FAZER AMOR”.

Quantas pessoas estão vivendo e sofrendo a dor da depressão, porque muitos preferem optar pelo viver individualizado, por que:

1 - a ansiedade está instalada em todas as suas ações: o prazer da conquista foi substituído pela desmotivação;

2 - o reconhecimento das virtudes foi substituído pela baixa “autoestima”;

3 - o prazer de comemorar entre amigos foi substituído pela solidão social;

4 - muitos pensam que o libido alterado pode ser substituído pelas cápsulas fornecidas nos balcões farmacêuticos;

5 - pessoas pensam que o amor vem depois do sexo;

6 - e ao fim de tudo, sem poder saciar as futilidades impostas, o vazio aumenta e vem o pior, “a desistência de si mesmo”, porque a depressão vai sendo instalada a cada passo e não tem data para mudar de residência.

Com o passar dos dias e ao completar as primaveras, o nosso viver é contaminado por dúvidas e desconfianças, e sobre a égide da insegurança, as pessoas ficam confortavelmente esperando pela sorte e em busca de uma orientação de um ser dito superior; e existem também, os que são possuidores de “pouca fé”, que entregam o poder de definição do seu futuro as mãos dos espertos travestidas de “missionários”.

Mas, a vida nos ensina que as reformas existenciais devem vir de dentro para fora, sem essa percepção, as pessoas vão sendo combalidas pela vida depressiva, passam a duvidar das forças que alimentam a sua fé, passam duvidar das mudanças e com isso as suas decisões vão sendo retardadas.

A recuperação do sentido pleno da vida está no entendimento que é a melhor terapia, e que sempre esteve disponível, é gratuita, e é recuperadora da felicidade e do vazio da sua alma, basta associar-se ao exército distribuidor de sentimentos limpos em forma de amor ao próximo, isso é gratuito, pois as obras filantrópicas podem ser inclusa nos seus projetos pessoais em forma de ações caridosas.

Wilson Carlos Fuáh é especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas.



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