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Opinião
Sábado - 14 de Setembro de 2024 às 00:39
Por: Alfredo da Mota Menezes

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Como é natural em época de eleição as ilações aparecem aos montes. Em Cuiabá é parte do cotidiano de tantas pessoas. Quando se aproxima o dia da votação e com o horário gratuito no ar, a coisa pega mais ainda. Algumas conjecturas do momento.

A pergunta mais constante é saber quais candidatos vão para o segundo turno na capital. É aceito que isso vai acontecer, que não tem candidato com votos sufi entes para levar no primeiro turno.

Uns colocam o Eduardo Botelho no segundo turno e aí começam as análises de quem iria com ele. Alguns acham que é o Abílio Brunini. Que a eleição vai polarizar entre os dois e que, no final, iriam para uma disputa extra. Outros erguem que não é bem assim. Que o Botelho e Abílio dividem determinado segmento do eleitorado, o chamado centro-direita. Que um tira voto do outro.

Aparecem outros arguindo que o segundo turno poderia ir um dos dois e o Ludio Cabral. Que o candidato do PT é um pouco mais para a esquerda e que se tem um eleitorado na capital que vota sempre por aí. E que, se houver a divisão de votos entre Abílio e Botelho, o Ludio poderia ir para um suposto segundo turno. Acrescentam ainda que a economia está indo bem e que isso pode refletir num candidato do Lula na capital. Arguem mais de que, se o Ludio fosse para segundo turno, o lula poderia vir a comício na capital.


Domingos Kenedy recebe observações também. No geral é de que é um bom nome, mas não é conhecido e o tempo para fazer isso acontecer pode não ser suficiente.

Outro item avaliado nesse converseiro é o número de candidatos a vereadores em apoio a cada candidatura. Quem tem mais coligações, em tese, pode ter mais candidatos a vereador e que eles podem ajudar no dia a dia dessa ou daquela candidatura. E, claro, entra nas conversas a fala de que quem tem mais dinheiro, republicano ou não, para ajudar na candidatura, leva vantagem também.

Tem outras falas, como aquela de que quando alguém diz que fulano está no segundo turno ou que pode ganhar a eleição, outro vem e diz que poderia vir no meio da campanha uma bomba atômica de denuncia que machucasse esse ou aquele candidato.

Em Várzea Grande, ali do outro lado da ponte, no segundo colégio eleitoral do estado, a eleição é sempre motivo de muitas conversas em Cuiabá.

Uma delas é a união das famílias Baracate e Campos na política local. Eram adversários, um da UDN e o outro do PSD, hoje estão juntos. Talvez com receio de que gentes de fora ganhassem a eleição para prefeito.

Chama a atenção nas conversas, o número grande de eleitores da cidade, que não estavam ali no passado, e que interessantemente ainda votam nos nomes antigos da politica dali. Será que isso é pelos erros dos que já entraram e não satisfizeram o eleitorado local?

Alfredo da Mota Menezes é analista político.



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