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Opinião
Quarta - 10 de Dezembro de 2025 às 00:04
Por: Marina Baleroni

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O fim e o início de cada ano trazem um movimento natural de reorganização: ajustar planos e metas, organizar as finanças, colocar a vida em ordem.

É nesse cenário que o planejamento sucessório tem ganhado destaque entre as resoluções de ano novo, deixando de ser um tema distante para se tornar uma decisão prática de muitas famílias.

O interesse não surge por acaso. A maior consciência sobre os custos e morosidade do inventário, a preparação para o envelhecimento e, principalmente, as mudanças previstas na reforma tributária têm impulsionado a busca por soluções antecipadas, enquanto o cenário é relativamente mais favorável.

Num país em que a carga tributária se elava, e em que o ambiente normativo tem passado por reconfigurações, agir hoje pode reduzir encargos futuros, evitar litígios e proporcionar segurança.


Ferramentas como doações, testamentos e, em especial, holding familiares passaram a ser vistas como instrumentos não apenas jurídicos, mas também protetivos e organizacionais.

Permitem que decisões importantes sejam tomadas de forma consciente, enquanto tudo está mais estável, evitando que escolhas complexas ou mudanças legislativas recaiam sobre a família em momentos de fragilidade.

Se a virada de ano inspira organização e novos começos, incluir o planejamento sucessório na pauta pode ser um dos passos mais relevantes e efetivos para garantir

serenidade nos anos que virão.

Marina Baleroni é advogada e formada em Planejamento Sucessório.



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