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Educação/Vestibular
Quarta - 19 de Janeiro de 2011 às 00:04

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A DPU (Defensoria Pública da União) e o MPF (Ministério Público Federal ), ambos os órgãos no Ceará, entraram na Justiça contra o Sisu (Sistema de Seleção Unificada).

Os órgãos pedem que a divulgação dos resultados do processo seletivo sejam suspensos e os candidatos do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) possam ter acesso ao espelho da folha de resposta das provas.

Um grupo de estudantes procurou a Defensoria Pública alegando que fez a prova, mas a nota aparece em branco no sistema. A instituição também pede, em caráter liminar, que as inscrições para o Sisu sejam suspensas ou adiadas até que o problema seja resolvido.

De acordo com o MEC (Ministério da Educação), quando o resultado do Enem aparece em branco é porque o candidato não marcou as respostas corretamente ou errou a cor do caderno de questões, ao marcar as soluções no gabarito.

Os candidatos foram alertados – em programas de TV e outros comunicados – que, caso as orientações do Enem não fossem seguidas, a nota da prova seria anulada. De acordo com o MEC, há cerca de 10 mil alunos que não marcaram a cor do caderno.

Além das notas zeradas, há vários casos de estudantes que reclamam da nota obtida na prova de redação, que estariam “abaixo” do esperado, de acordo com a DPU. Uma nota oficial do órgão diz que os candidatos querem o direito de recorrer do resultado do Enem

- O pedido é para que todos os candidatos que prestaram o exame tenham direito a acessar os espelhos de suas provas e que a banca examinadora apresente o modelo-padrão de resposta usado para a correção.

O candidato que participou do Enem pode utilizar a sua nota para disputar uma das 83 mil vagas oferecidas pelo Sisu para o primeiro semestre de 2011. As inscrições começaram no último domingo (16) e terminam na próxima quinta-feira (20).

Até ontem, o Sisu tinha 600 mil inscritos. Os estudantes relatam dificuldade para acessar o sistema, que está sobrecarregado em função do grande número de acessos.

Na terça à noite (17), após uma manutenção dos equipamentos do sistema, os alunos que acessaram o Sisu conseguiram visualizar as páginas de inscrição de outros candidatos. O ministério nega que houve “vazamento de dados” e diz que os dados não puderam ser alterados por outros estudantes nesse período.






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