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Nacional
Quarta - 12 de Janeiro de 2011 às 21:49

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O Tribunal de Justiça de São Paulo negou nesta quarta-feira a devolução de vários bens ao advogado Mizael Bispo de Souza, acusado de participar do assassinato de sua ex-namorada Mércia Nakashima.

Mizael havia pedido a devolução de celulares, armas, roupas e sapatos que estão sob a guarda do juiz da Vara do Júri de Guarulhos (Grande São Paulo) desde o início da investigação sobre o crime, no ano passado.

Mizael, que é policial militar aposentado, e o vigia Evandro Bezerra Silva, também acusado pelo crime, estão com a prisão preventiva decretada e são considerados foragidos da Justiça desde o início de dezembro. Os advogados de defesa aguardam o julgamento de pedidos de habeas corpus para que a dupla responda ao processo em liberdade.

Na decisão da 12ª Câmara de Direito Criminal do TJ, a desembargadora Angélica de Almeida afirma que não há como restituir os bens ao ex-policial porque eles ainda podem ser importantes aos peritos.

Seu entendimento foi acompanhado pelos desembargadores Breno Guimarães e Eduardo Pereira.

CRIME

A advogada Mércia Nakashima desapareceu no dia 23 de maio de 2010. Seu carro foi encontrado em uma represa de Nazaré Paulista (64 km de São Paulo) no dia 10 de junho, e seu corpo no dia seguinte.

Mizael é acusado de homicídio triplamente qualificado, mas desde o início das investigações nega qualquer envolvimento com o crime. O vigia Evandro, acusado de ajudar Mizael, foi denunciado por homicídio duplamente qualificado.

Ele chegou a falar, em depoimento à polícia, que combinou de ir buscar Mizael na represa no dia do desaparecimento de Mércia, mas depois mudou a versão e negou envolvimento com o crime.






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