Repórter News - www.reporternews.com.br
Educação/Vestibular
Domingo - 05 de Dezembro de 2010 às 08:51
Por: Alecy Alves

    Imprimir


Ao completar 40 anos nesta semana, a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) se consolida como referência em pesquisas científicas em diversas áreas, contribuindo com a sociedade e conquistando respeito nacional e internacional.

Por causa dos avanços e seriedade de seus trabalhos, hoje a universidade integra o grupo seleto de instituições que compõem o Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), o portfólio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) na apresentação da produção científica brasileira.

Esse documento é o cartão de visita do Brasil quando o governo federal quer, por exemplo, discutir políticas, projetos para adoção de ações estratégicas de desenvolvimento sustentável ou, ainda, definir termos de cooperação técnica com outros países. A UFMT participa desse programa com o projeto Ecologia do Pantanal.

Também, há dois anos, as pesquisas sobre áreas úmidas, que têm o Pantanal mato-grossense como campo de estudo e experimentos, chamaram tanta atenção do mundo que trouxeram para Cuiabá, onde está localizado o principal campus, a 8ª Conferência Internacional de Áreas Úmidas – Intecol.

Promovido pela Associação Internacional para Ecologia, esse evento reúne cientistas do mundo inteiro e é considerado o “top” da ciência no mundo em debates e divulgação de pesquisas. Essa foi a primeira vez que um país da América Latina o sediou.

A UFMT tem atualmente 1.436 projetos de pesquisas em andamento, envolvendo 257 grupos de pesquisadores e movimentando um volume de dinheiro impressionante. Desses projetos, 425 foram protocolados este ano.

De acordo com o pró-reitor de Pesquisas, professor Adnauer Taquínio Daltro, este ano a UFMT arrecadou R$ 29,4 milhões para pesquisas. Outras dezenas de milhões já estavam em circulação nos projetos anteriores.

A universidade mantém, dentro do CNPq, 426 bolsistas, dos quais 38 são professores que compõem o “grupo de produtividade”, a elite do órgão, aqueles que trabalham continuadamente em pesquisa e tecnologia em vários campos da ciência. E 305 são alunos fazendo parte de projetos de iniciação científica.

A faculdade tem 800 professores-doutores, formação que os mantém habilitados à apresentação de quantos projetos de pesquisas quiserem.

Engenheiro civil formado pela UFMT e doutor em Ciência e Engenharia de Materiais pela Universidade de São Paulo (USP), Adnauer é um dos que atuam em vários projetos. Ele lidera desde 2002 um grupo de pesquisa para Aplicação do Aço em Habitação de Interesse Social e participa de projetos de pesquisa na área de estruturas, sistemas construtivos de materiais metálicos e madeira.

Conforme ele, a UFMT é a maior instituição de ensino em produção de conhecimento no Estado, mas é pequena em nível nacional, quando comparada a outras universidades. Entretanto, tem uma participação estratégica no desenvolvimento de Mato Grosso e, também do Centro-Oeste, especialmente nas áreas de agricultura, meio ambiente e saúde coletiva.






Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/108814/visualizar/