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Politica Brasil
Quarta - 24 de Novembro de 2010 às 20:05

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O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, divulgou nota oficial para comentar a indicação do diretor de Normas da instituição, Alexandre Tombini, para o seu lugar no governo Dilma Rousseff.

"Alexandre Tombini é uma excelente escolha, e um profissional completamente preparado para a função. Trabalhamos juntos por cinco anos e tenho plena confiança nele."

Mais cedo, Meirelles tinha comentado sobre a sua saída. "Minha intenção e objetivo eram e são concluir meu trabalho, minha missão, juntamente com o presidente Lula", afirmou. "É o momento adequado para encerrar minha missão. Estou feliz, gratificado", reiterou.

A indicação de Tombini foi oficializada nesta quarta-feira em nota da equipe de transição. Ela deverá ainda ser aprovada pelo Senado.

Na equipe econômica, Guido Mantega vai continuar no Ministério da Fazenda. No Planejamento, Miriam Belchior irá substituir Paulo Bernardo.

Na coletiva de indicação, Tombini afirmou que a presidente eleita assegurou a ele a total autonomia de atuação do órgão para o controle da inflação e estabelecimento da política monetária.

Segundo ele, nas conversas que teve antes de assumir o cargo, Dilma teria dito que "nesse regime [de metas de inflação] não há meia autonomia. É autonomia total".

Outra missão dada pela nova presidente à cúpula do BC é para continuar "contribuindo com o protagonismo do Brasil na cena internacional", o que passa pelas discussões de regulação financeira internacional em andamento em fóruns como o de Basileia, na Suíça.

Tombini afirmou, contudo, que fala atualmente apenas como indicado à presidência do BC, já que, para poder assumir o cargo, ele ainda precisa ter seu nome aprovado pelo Senado após passar por sabatina na Casa. "As medidas que serão tomadas para essa nomeação já começarão a ser tomadas", afirmou.

Em sua apresentação, ele reafirmou a prioridade de manutenção da meta de inflação, definida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) para os próximos dois anos em 4,5% ao ano, com margem de dois pontos para cima ou para baixo. "Eu entendo o sistema de metas como um dos tripés da estabilidade econômica", afirmou.






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