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Sábado - 13 de Novembro de 2010 às 08:39
Por: Caroline Lanhi

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A partir do dia 22 deste mês os mato-grossenses vão pagar mais pelas passagens de ônibus intermunicipais. A Agência de Regulação de Serviços Públicos Delegados de Mato Grosso (Ager-MT) aprovou o reajuste de 4,84%, recomendado pela Coordenadoria de Estudos Econômicos do órgão.

Para chegar a esse percentual, a presidente da Ager, Márcia Vandoni, explica que são levados em consideração aspectos como número médio de passageiros, quilometragem percorrida, percurso médio mensal, além de despesas com salários, tributos e encargos, custos fixos e outros.

O Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiros do Estado requereu à Ager um aumento de 6,29%, mas depois da análise da planilha de custos a Agência chegou aos 4,84%, acréscimo menor do que no ano passado, que foi de 4,99%.

Quem não está nada feliz com esse reajuste são os usuários. Maria Andrade de Oliveira, 62, é de Aripuanã (1.002 Km a noroeste de Cuiabá) e não ficou satisfeita com a notícia, pois afirma que apesar da tarifa aumentar anualmente a qualidade do serviço não melhora na mesma proporção.

Pelo contrário. Maria conta que as frotas são muito velhas e os novos ônibus adquiridos não são confortáveis. "As novas frotas são apertadas. É horrível viajar, ainda mais para quem é idoso. É muito desconfortável".

A bibliotecária Dalvelice Santos, 35, também não recebeu bem a notícia. Ela ressalta que o aumento é viável apenas para as empresas, pois para o consumidor é péssimo, já que o salário dos trabalhadores não tem tantos reajustes como os serviços de transporte.

O aumento é válido apenas para o transporte convencional. Ainda não foi definido o reajuste para o transporte alternativo (vans).

Já a passagem do transporte intermunicipal Cuiabá-Várzea Grande teve aumento definido há 3 dias, indo para R$ 2,40. Também foram reajustadas as tarifas de Cuiabá (de R$ 2,30 para R$ 2,50) e de Várzea Grande (de R$ 2,20 para R$ 2,40). Os novos valores serão cobrados a partir deste domingo (14).





Fonte: A Gazeta

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