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Brasil Eleições 2012
Terça - 31 de Agosto de 2010 às 18:13

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O ex-governador e candidato a senador Aécio Neves (PSDB) disse hoje que Minas Gerais deve ser "independente" em relação ao governo federal.

Com o cuidado de não dar como definida a eleição de Dilma Rousseff (PT), que disputa a Presidência contra o tucano José Serra (PSDB), Aécio afirmou que muitas vezes os interesses de Minas são opostos aos do governo central.

"Minas deve ser altiva, independente e forte, por representar os interesses dos mineiros. Até porque, muitas vezes, os interesses de Minas são contraditórios, são antagônicos aos interesses do governo federal", disse Aécio.

Ele estava rebatendo declaração de Hélio Costa (PMDB), que disputa o governo de Minas com o apoio do PT, feita ontem em seu programa de televisão. Costa defendeu a vinculação do próximo governo mineiro com o governo federal.

"Isso me faz lembrar aqueles que defendiam o discurso do regime autoritário, que dizia que o governo do Estado tem que estar atrelado ao governo federal", disse Aécio. "Não, pelo contrário."

Vendo o seu principal concorrente Antonio Anastasia (PSDB) crescer nas pesquisas, embora ainda lidere na maioria delas, Costa foi à TV pedir que o elejam porque é aliado de Dilma e, assim, Minas não ficaria "isolada" --como, segundo ele, ocorre há quase oito anos sob Aécio e Anastasia.

Dizendo que Minas não pode ficar na "contramão do Brasil", Costa disse: "Dilma está caminhando para vencer no primeiro turno, e nós não podemos esquecer quem são os companheiros de Dilma em Minas. Serra e o Aécio são adversários".

Costa tenta manter a crítica no campo político, já que a gestão Aécio é bem avaliada --recomendação do marqueteiro Duda Mendonça.

"Aécio foi bem, mas se isolou todos esses anos, ficando praticamente sozinho em Minas. E política não se faz sozinho", disse Costa.

"Não estou falando mal nem desqualificando ninguém. Mas o que é melhor para Minas nos próximos anos: ficar isolado e fazendo oposição a Dilma e ao governo federal ou aproveitar esse grande momento do Brasil para ampliar a sua força política e dar um salto ainda maior do que já deu?", afirmou o peemedebista.






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