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Terça - 31 de Agosto de 2010 às 01:30

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Mel Gibson pode estar envolvido em um dos piores escândalos de mídia de sua carreira, mas uma pesquisa que acaba de ser divulgada mostra que o fato está tendo relativamente pouco impacto sobre a atração que o astro exerce nas bilheterias.

Em uma pesquisa divulgada na segunda-feira (30), mais de três quartos dos norte-americanos disseram que, na hora de decidir se vão assistir a um dos filmes do astro premiado com o Oscar, não serão afetados pelas gravações de telefonemas que seriam de Gibson xingando sua ex-namorada.

Indagados se terão menos chances de comprar um ingresso para um filme de Gibson depois de ouvir as fitas postadas na Internet, 76% dos entrevistados --incluindo 80% dos homens e 72% das mulheres-- escolheram "não, nenhum efeito" na pesquisa da revista "Vanity Fair" e do programa de jornalismo na TV "60 Minutes".

Gibson, cujos filmes incluem "Coração Valente" e "A Paixão de Cristo", já se envolveu em outros escândalos no passado, como quando deu declarações antissemitas a um policial da Califórnia em 2006.

  Yvette Vela/AP  
Mel Gibson em gravação do filme "How I Spent My Summer Vacation", que tem previsão de ser lançado em 2011
Mel Gibson em gravação do filme "How I Spent My Summer Vacation", que tem previsão de ser lançado em 2011



Nas infames gravações de telefonemas entre ele e sua ex-namorada, a modelo russa Oksana Grigorieva, ouve-se a voz de alguém que seria Gibson soltando palavrões em uma discussão sobre a filha bebê deles.

Postadas no site Radar Online em julho, as fitas fizeram manchetes em todo o mundo, e, desde então, especialistas da indústria cinematográfica vêm se indagando quais seriam as consequências de longo prazo sobre a carreira de Gibson no cinema e sua popularidade nas bilheterias.

Gibson tem dois filmes cuja produção acaba de ser concluída, "The Beaver" e "How I Spent My Summer Vacation". Seu trabalho mais recente, "O Fim da Escuridão", que chegou aos cinemas em janeiro passado, não gerou grande interesse nas bilheterias.

Em uma pergunta separada na pesquisa, a candidata republicana à vice-presidência dos EUA em 2008, Sarah Palin --cujo desentendimento com o ex-noivo de sua filha adolescente Bristol também vem atraindo cobertura recente dos tabloides americanos-- foi considerada uma possível futura presidente ineficaz por 59% dos entrevistados.

Seis em cada dez americanos --incluindo 75% dos democratas, 40% dos republicanos e 63% dos independentes-- disseram que Palin não seria uma presidente eficaz, e apenas 26 por cento ao todo acham que ela teria a capacidade de cumprir esse papel, segundo a pesquisa.

E, contrariando a mania de vampiros que vem se espalhando nos últimos anos em livros, filmes e seriados de TV como "Crepúsculo" e "True Blood", a pesquisa concluiu que mais americanos acreditam em fantasmas que em vampiros.

Quando se pediu que escolhessem quais são mais dignos de crédito --vampiros, fantasmas, ovnis, o Pé Grande ou o monstro do lago Ness--, 33% indicaram fantasmas, seguidos por 30% que apontaram os ovnis. Apenas 7% optaram pelos vampiros.

Postada no site VF.com, a pesquisa mensal mede as atitudes americanas em relação a tópicos que incluem cultura, estilo de vida, fatos da atualidade e política. A CBS News entrevistou por telefone uma amostragem aleatória de 847 adultos em todo o país. 






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