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Saúde
Segunda - 12 de Julho de 2010 às 16:46

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Cientistas relataram, nesta segunda-feira (12), avanços na prevenção e na previsão do mal de Alzheimer em uma conferência que acontece nesta semana em Honolulu, nos Estados Unios. Eles também mostraram provas de que fazer exercícios e tomar vitamina D podem diminuir os riscos da doença. 

Segundo os pesquisadores, melhoraram as formas de escaneamento para detectar o Mal de Alzheimer e testes de sangue e do fluido da espinha podem ajudar a dizer quem irá desenvolver a doença e quando. Mas o que é mais necessário – um tratamento que faça mais do que aliviar os sintomas – ainda não virou realidade.

Segundo William Thies, diretor científico da Associação de Alzheimer, os cientistas ainda não sabem "o que diminui ou para o avanço da doença”, além de não ter havido no desenvolvimento de novos remédios. 

Vários deles, que prometiam muito, fracassaram em testes avançados, como aconteceu com o Rimebon da Pfizer. Resultados com os outros medicamentos só estarão prontos no ano que vem. 

Ainda assim, houve algum progresso contra o Alzheimer, um tipo de doença que afeta mais de 5 milhões de americanos e mais de 26 milhões de pessoas em todo mundo. 

Entre os destaques do estudo, o pesquisador chamou a atenção para alguns: 

Prevenção
 
Pessoas que fazem exercícios de moderados a mais pesados têm 50% menos chances de desenvolver a doença em comparação com indivíduos sedentários, revelaram pesquisadores do Framingham Heart Study. Pesquisas anteriores já tinham mostrado que os exercícios ajudam. 

Outro estudo bancado pelo governo americano descobriu que a falta de vitamina D pode elevar o risco de comprometimento mental em até quatro vezes. Mas os médicos avisam que isso não significa que tomar suplementos resolva o problema. Um grande estudo está testando se a vitamina é segura e ajuda a impedir várias doenças. 

Novos tratamentos

Testes com um spray nasal de insulina para melhorar a capacidade de aprendizado ofereceram resultados encorajadores, mas ainda são necessários estudos maiores para ver se ele funciona e se é seguro. A explicação é de Laurie Ryan, que supervisiona bolsas de estudo sobre Alzheimer para o Instituto Nacional de Envelhecimento, que bancou o estudo. 

A pesquisa é baseada em uma teoria de que o Alzheimer e o diabetes estão relacionados. Laura conta que os diabéticos tendem a ter um risco maior de desenvolver Alzheimer e os pacientes de Alzheimer, de ter resistência à insulina. 

A aspiração de insulina leva a substância direto para o cérebro sem afetar os níveis de açúcar do sangue, explicou ela. A cientista acrescentou que se funcionar, seria bem mais fácil de administrar porque ”não é como tomar uma injeção todos os dias,além de ser mais barato”.




Fonte: Do R7

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