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Educação/Vestibular
Domingo - 11 de Agosto de 2013 às 21:04

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Um professor da Coreia do Sul conseguiu o que todo professor sonha em ter. Um salário digno do sinificado da sua profissão. Kim Ki-hoon recebe, por ano, um salário equivalente a R$ 9,12 milhões (US$ 4 milhões). Segundo o portal Huffington Post, o salário do professor é compatível com os rendimentos de alguns banqueiros de Wall Street. 


 
Na profissão há mais de 20 anos, Kim é descrito como um professor "rockstar". Durante esse período, ele tem dado aulas em escolas particulares, além de desenvolver um trabalho de tutoria acadêmica após as aulas. Diferentemente da maioria dos professores ao redor do mundo, ele é pago de acordo com suas habilidades - e ele é muito procurado por elas. 


 
Kim trabalha cerca de 60 horas por semana dando aulas de inglês; três dessas horas ele gasta dando palestras. Suas classes são gravadas em vídeo e custam, na internet, algo em torno de R$  9,12 (US$ 4). Ele passa a maior parte da sua semana respondendo online dúvidas de alunos, desenvolvendo planos de estudos e escrevendo textos que acompanham livros didáticos - até o início deste mês, eram cerca de 200.


 
— Quanto mais duro eu trabalho, mais eu faço. Eu gosto disso.


 
Por conta, em parteo, dos serviços de tutoria para estudantes, a Coreia do Sul incrementou consideravelmente seu sistema educação ao longo das últimas décadas e agora se tornou comum superar os Estados Unidos. Há 60 anos, a maioria dos sul-coreanos era de analfabetos. Hoje, o país tem 93% de estudantes graduados no ensino médio; os Estados Unidos têm 77%.


 
Para o professor Robyn Larsen, que também deu aulas na Coreia do Sul, Kim é uma exceção à regra.


 
— [Kim é] definitivamente uma exceção. Acho que ele meio que desenvolveu uma marca para si. A Coreia, assim como muitos lugares, é muito ligada a aparêcias, então é algo como um sinal de prestígio ter aulas com esse professor particular.


 
Para Larsen, existem falhas no sistema educacional sul-coreano. Na avaliação do professor, os estudantes daquele país enfretam muita pressão passam mais tempo nas escolas do que as crianças norte-americanas.




Fonte: Do R7

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