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Cidades/Geral
Sábado - 29 de Maio de 2010 às 16:01
Por: Priscilla Vilela

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Os quatro pistoleiros acusados de envolvimento em um plano para matar o empresário Fábio Cézar de Barros Leão, 40, negaram terem sido contratados por Francisco Serafim Barros, ex-superintendente da Fiemt (Federação das Indústrias de Mato Grosso) e por Fabiano Barros, respectivamente pai e irmão da vítima. A negativa foi dada a polícia em depoimento na noite de sexta-feira (28) em Campo Grande (MS) onde todos os envolvidos estão presos.

De acordo com a polícia, dois dos quatro homens foram contratados para cometer o homicídio e os outros dois eram responsáveis pelas negociações. O delegado responsável pelo caso, Ivan Barreira, afirma que um dos acusados admitiu apenas ter sido contratado para verificar se Fábio realmente estava em Mato Grosso o Sul e pelo serviço teria recebido R$ 2 mil.

Entretanto as investigações apontam que os homens chegaram á casa da noiva de Fábio e que o crime só não foi concluído porque o empresário não estava no local.
“Eles tinham a foto do casal, a placa do carro”, lembrou o delegado, ao comentar a negativa dos envolvidos no suposto plano.

O depoimento dos dois homens que teriam contratado o crime deve se estender por todo o sábado (29). Depois disso, vai ser definido se será necessário ouvir a noiva de Fábio, e devem ser adotados novos procedimentos investigatórios.

O delegado acredita que há elementos para concluir em breve o inquérito. Segundo ele, os envolvidos podem ser indiciados por formação de quadrilha.

Embora no depoimento os quatro tenham negado o plano, a investigação indica que eles iriam assassinar Fábio Leão de Barros e que teriam sido contratado pelo pai e pelo irmão para executar o pecuarista em razão da disputa pelo dinheiro e pelos bens advindos de um prêmio de R$ 28,8 milhões da Mega-Sena que Fábio ganhou em 2006.

As informações são do Campo Grande News.






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