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Saúde
Quarta - 07 de Agosto de 2013 às 08:00
Por: Weverton Correa

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A capacidade de funcionamento do Hospital Regional de Sinop deve atingir 80% em 60 dias. A expectativa foi manifestada pelo diretor administrativo Wellington Randall, em entrevista ao Só Notícias. Para este percentual ser atingido, é aguardada transferência de pouco mais de R$ 5,8 milhões em repasses do Estado para investimentos e os equipamentos comprados recentemente que estão em Cuiabá. "Já temos 59 leitos em funcionamento em urgência, emergência e também internação", disse. A unidade tem pouco mais de 70 leitos.


 
Em maio, o secretário de Estado de Saúde, Mauri Rodrigues de Lima, engenheiros, arquitetos e médicos vistoriam o hospital, fazendo um "raio x" da estrutura do prédio (alas que ainda não funcionam) para as readequações necessárias para o recebimento dos equipamentos comprados. São três carretas, lotadas, com 84 camas, blocos cirúrgicos, respiradores e monitores - usados em UTIs, carrinhos, serras elétricas e auto clave. A quantidade representa cerca de 70% da infraestrutura necessária. Cerca de R$ 6 milhões foram investidos.


 
Recentemente, deputado federal Pedro Henry fez duras críticas ao atual secretário estadual de Saúde e o acusou de usar verba destinada para ampliar o funcionamento do Hospital Regional para bancar despesas em outros setores da saúde pública. Henry, que foi secretário por cerca de 1 ano, é o principal líder do PP e considera que a saída do partido da base do governo está ligada também a postura de Mauri que não deu ouvidos ao partido.


 
"O Mauri era secretário de Saúdede de Sinop. Nós abrimos o hospital de lá, o pronto-socorro, juntos. Ele estava há 10 anos, como o Metropolitano, construído e parado. O Ministério da Saúde assinou um repasse.



Se não me falha a memória, já estão há vários meses mandando R$ 3 milhões por mês para colocar o hospital para funcionar. E, até agora, só fizeram o pronto-socorro. Estão recebendo o dinheiro e gastando em outro lugar. Se eu sou de Sinop e tenho que defender os interesses da cidade, mato o f.d.p. que fizer isso. O primeiro momento era fazer o pronto-socorro e em seguida colocar todos os leitos em funcionamento. Estão enrolando, embolsando o dinheiro todo mês, sem devolver à sociedade o serviço. É uma desumanidade com a região que tem uma das maiores carências em serviço médico. Recebe o dinheiro e, no entanto, não funciona", disparou Henry, em entrevista ao Diário de Cuiabá





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