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Educação/Vestibular
Segunda - 24 de Maio de 2010 às 14:35
Por: Sergio Luiz Fernandes

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As estratégias mais eficientes de apoio ao ensino em sala de aula são aquelas que empregam os modernos recursos da informática, tais como os computadores e data-show? Nem sempre. Nos cursos que estão sendo realizados pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), o uso destes equipamentos certamente é destacado, mas se está resgatando também o emprego de recursos que já existem nas escolas, como os mimeógrafos e retroprojetores, mas que se encontram subutilizados. Estes cursos são voltados aos professores e técnicos dos Laboratórios de Informática Educativa (LIEDs).

De acordo com o coordenador de Formação em Tecnologia Educacional da Seduc, Edevamilton de Lima Oliveira, o mimeógrafo, por exemplo, representa uma importante alternativa ao professor diante do custo de cópias xerográficas ou impressão de documentos. Também é um instrumento de fácil utilização. Porém, em algumas escolas mimeógrafos estão relegados ao armário. Nesta mesma linha, está se procurando resgatar o uso da TV e retroprojetores. “Até teatro de sombras pode ser utilizado em sala de aula com o uso deste equipamento”, exemplifica.

Se por um lado se está resgatando recursos antigos, a secretaria procura também integrar novas tecnologias à prática docente. Por exemplo, está se incentivando o uso de celulares como recurso pedagógico. “Enquanto alguns estados proíbem o celular na sala de aula, nos estamos procurando incorporá-lo como forma de linguagem, num contexto de aprendizagem", explica o coordenador.

Os professores e técnicos dos laboratórios da Rede Estadual de Educação, depois de passarem por duas etapas básicas de formação, estão agora no Projeto Integrado de Tecnologia ao Currículo (Pitec). Nas primeiras etapas, os participantes receberam informações sobre o uso do Linux Educacional e sobre as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). Agora, o objetivo é a aplicação destes conhecimentos no “chão da escola”. Também, para que o professor possa avaliar se sua prática está condizente com a realidade do aluno.

Estes cursos estão feitos em todos os Centros de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação (Cefapros). Um exemplo é o que foi realizado recentemente pelo Cefapro de Juína, que reuniu 39 técnicos de informática educativa dos municípios de Novo Horizonte do Norte, Porto dos Gaúchos, Tabaporã e Juara (inclusive de Escolas do Campo e Indígenas).

Conforme Edevamilton, este curso já é um desdobramento do I Encontro para a Formação em Tecnologia Educacional dos Cefapros e Núcleos de Tecnologia Municipais (NTMs), realizado no início de abril, em Diamantino.

O curso em Juína teve como nome “Tecendo Ponto-@-Ponto a Rede de Aprendizagens no Vale do Arinos através da Formação Continuada em Tecnologia Educacional”. De acordo com a programação, o objetivo foi “...oportunizar aos técnicos de informática educativa dos Lieds um espaço para discutir as suas atribuições, definidas e refletir sobre suas práticas no contexto educacional, além de instrumentalizar-se para trabalhar com os diversos recursos tecnológicos que estão disponíveis hoje em nossas escolas”.

A intenção também é implementar a formação de uma rede de conhecimentos, através de blogs e fóruns, tendo como temáticas as ações gerenciais e pedagógicas dos técnicos.






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