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Economia
Sábado - 22 de Maio de 2010 às 10:08
Por: Laís Costa Marques

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Apesar do crescimento acumulado ao longo deste ano, as vendas de material para construção em Mato Grosso não alcançaram os 20,31% de aumento no primeiro quadrimestre e os 20,91% no mês de abril em comparação com o mesmo período de 2009, registrados no país. Lojistas estaduais calculam um crescimento médio entre 10% e 15% por mês comparado aos mesmos meses do ano passado, puxados pelos materiais básicos, como tijolos e cimento.

O presidente da Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção de Mato Grosso (Acomac), Antônio Zompero, confirma o bom desempenho. "A nossa média foi similar, principalmente no começo de 2010, quando tivemos ótimo desempenho". Segundo a Associação Brasileira de Materiais de Construção (Abramat), além do avanço na comercialização de produtos, a indústria da construção civil incrementou o quadro de funcionários em 9,49% em abril de 2010 com relação ao quarto mês de 2009.

Em Mato Grosso o dado também foi confirmado pelo Caged, que em abril teve saldo de 1,477 mil empregos, enquanto em abril de 2009 o saldo foi negativo em 54. O proprietário da loja Gusman, Gustavo Nascimento, diz que o mercado da construção civil está mais aquecido e que as linhas de créditos oferecidas são um dos motivos que impulsionaram o setor. Ele diz que não há dados exatos do crescimento das vendas em seu estabelecimento, mas que estão dentro da média observada de outros lojistas de até 15%. As vendas são puxadas principalmente pelo cimento, areia, cascalho e ferro na Gusman. Zompero confirma as informações de Gustavo Nascimento ao apontar que casas de baixo e alto padrão estão em construção e que ambas utilizam a mesma base, a diferença é que nem sempre as casas de baixo padrão fazem o acabamento, o que diferencia as vendas entre essas duas linhas de produtos.

No país, a Abramat registrou 24,9% a mais nas vendas de materiais de básicos e 13,3% na venda de produtos para acabamentos. A loja de produtos de acabamentos de Cuiabá, Shop 10, teve um incremento de 10% nas vendas.





Fonte: A Gazeta

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