OMS prepara orientações para tratamento de pessoas picadas por cobras venenosas
"Muitos países não têm acesso aos antivenenos de que necessitam. Outros países utilizam antivenenos que nunca foram testados. Muitas vezes são atacadas, não podem receber o tratamento de que necessitam ", disse a diretora-geral adjunta da OMS, Carissa Etienne em um comunicado à imprensa.
As informações são do site da Organização das Nações Unidas (ONU). Pelo estudo em curso, a OMS vai orientar sobre os riscos de ataques de cobras venenosas causarem paralisia, que pode levar à interrupção da respiração, insuficiência renal irreversível, amputação dos órgãos e até hemorragia fatal.
De acordo com a organização, vários fatores levaram à escassez mundial de soro antiofídico, como a falta de dados sobre o número e tipo de picadas de cobra. Além disso, alguns fabricantes pararam de produzir os medicamentos em decorrência de uma série de dificuldades, como estimativas precisas e má distribuição. A partir daí surgiu, segundo a OMS, uma desconfiança sobre a comercialização e a eficácia dos antivenenos.
As novas orientações deverão reunir dados para colaborar com as ações dos funcionários de saúde pública para determinar que antivenenos são necessários no seu país e com a elaboração de políticas nacionais de saúde pública.
A ideia é também ajudar os médicos e os profissionais de saúde no tratamento de ataques de cobra e aumentar a conscientização entre a população, informando sobre a existência de cobras venenosas que vivem na sua região.
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