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Saúde
Terça - 27 de Abril de 2010 às 06:40
Por: Lilian Poleti Zilli

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Facilmente confundida com anemia, a mielodisplasia origina-se de mutações em células-tronco da medula óssea, que são responsáveis pela formação de glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas do sangue. As células apresentam anormalidade de tamanho, na forma e na organização, e se essa disfunção não for tratada pode virar uma leucemia aguda.

A doença incide principalmente entre a 3º Idade (60 e 80 anos de vida), e pode começar com uma anemia leve e evoluir para leucemia aguda. “Fazemos o diagnóstico por meio de um exame de hemograma do mielograma (bolsão do osso), mas só fechamos após os exames de acompanhamento médico e descartada a hipótese de anemia”, explica o hematooncologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e Sírio Libanês, Celso Massumoto.

Atualmente existem novas drogas aprovadas pelo Food and Drug Administration (FDA), que objetivam a melhora dos sintomas e a qualidade de vida, porém o desafio dos médicos é definir qual será a droga ideal para cada paciente. “Acredito que no futuro o tratamento deva ser realizado por meio de uma ou mais drogas. Drogas orais também são promissoras devido à comodidade do paciente, qualidade de vida e provavelmente maior sobrevida global”, diz Massumoto.

No Brasil, ainda não há estatísticas sobre a doença. Já os dados dos Estados Unidos revelam a existência de 10 a 20 mil casos por ano. Em relação à idade, a incidência é de 3,1 casos para 100 mil habitantes até 80 anos, e de 16 casos para 100 mil habitantes após os 80.






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