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Educação/Vestibular
Quinta - 22 de Abril de 2010 às 14:54
Por: Rafael Sampaio

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Julia Chequer/R7
Aluna faz prova do Enem em 2009
Aluna faz prova do Enem em 2009
O ministro da Educação, Fernando Haddad, propôs a criação de um conselho gestor para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).

 

O comitê deve reunir representantes das faculdades públicas do país - Andifes (associação dos reitores das universidades federais), Abruem (associação dos reitores das universidades estaduais e municipais) e Conif (conselho de reitores dos institutos de educação federais).

Além dos três órgãos, farão parte da comissão o Inep (instituto do MEC responsável pelo Enem) e o próprio ministério.

A ideia é que o conselho sugira mudanças e faça avaliações permanentes do Enem, para aperfeiçoá-lo. Todos os aspectos do exame, inclusive logística e segurança, devem entrar nas discussões.

A assessoria do ministério confirmou a proposta, mas não estipulou prazo para sua implantação. Na avaliação do MEC, o conselho gestor deve aumentar a participação das instituições de ensino superior no Enem. A pasta, entretanto, ressaltou que o projeto é "embrionário".

Opinião das faculdades

Dirigentes dos órgãos que representam as universidades também foram ouvidos pelo R7.

João Carlos Gomes, presidente da Abruem e reitor da UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa), afirma que o ministro fez um convite há 15 dias para que a entidade integre o novo conselho.

- A proposta é fortalecer o próprio Enem, manter uma revisão permanente do sistema.

Ele ressalta que, apesar de o comitê poder sugerir mudanças em tudo, é o Inep que tomará as decisões finais. O instituto continua como responsável pelas questões operacionais do exame e o conselho será apenas consultivo.

- O grupo pode sugerir metodologia, mas a questão da logística e da operação do Enem é do órgão aplicador [o Inep].

 

O presidente da Andifes, Alan Barbiero, avalia que o novo conselho vai permitir que as universidades "autorregulem" a aplicação do Enem.

- Deve ser um mecanismo de controle das faculdades, de forma que elas participem mais na organização da prova.

Medo das eleições

O R7 apurou junto à Andifes que uma das razões para o novo comitê é o medo das faculdades de que o novo Enem seja descartado após as eleições.

Dirigentes afirmam que uma eventual mudança na presidência da República, e consequentemente no MEC, fragilizaria o novo formato da prova.





Fonte: do R7

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