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Educação/Vestibular
Segunda - 19 de Abril de 2010 às 16:47
Por: Lislaine dos Anjos

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A greve dos estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) completou uma semana, nesta segunda (19), com a ocupação do prédio da reitoria. A manifestação durou ao menos cinco horas. Os ânimos dos estudantes só acalmaram quando eles receberam a confirmação de que a reitora Maria Lúcia Cavalli que iria recebê-los durante à tarde para uma tentativa de conciliação. A reunião deveria ter ocorrido pela manhã, mas Cavalli preferiu conversar com alunos no Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS) a receber os manifestantes na reitoria, o que levou o grupo a ocupar o prédio da administração.

Munidos de faixas e cartazes, os universitários "marcharam" pela via principal da UFMT, seguidos por um trio elétrico. Durante a passeata, eles pediram a adesão dos estudantes de outros blocos ao manifesto, que ganhou o nome de "Dia de Luta". Ao som do cantor Raul Seixas, os universitários reivindicaram a aquisição de novos equipamentos e a contratação de mais técnicos e professores efetivos. Eles reclamaram também da falta de estrutura da Casa do Estudante (CEU) e da remuneração dos bolsistas de extensão e pesquisa. Alguns chegaram a afirmar que Cavalli trabalha a favor do Governo Federal e não para o bem da comunidade universitária.

Ao todos, os estudantes elencaram 14 reivindicações. Cavalli, por sua vez, alega já ter atendido 13 delas. Segundo a reitora, o atual quadro de professores é capaz de cobrir a demanda de alunos. "Temos 1,6 mil professores, sendo 1.360 efetivos", justifica. Os alunos reagem. Segundo eles, existem cursos que estão com a qualidade e andamento seriamente comprometidos pela falta de profissionais.

A paralisação começou há uma semana, no bloco do ICHS. Na última quinta (15), o movimento ganhou a adesão dos alunos do Instituto de Linguagens. Ao todo, 10 cursos estão com as atividades paralisadas. São eles: Ciências Sociais, as três habilitações de Comunicação Social (Jornalismo, Publicidade e Rádio e TV), Geografia, História, Filosofia, Música, Letras e Serviço Social. A reunião prevista para esta tarde pode sinalizar o fim da manifestação.





Fonte: RD News

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