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Educação/Vestibular
Sábado - 17 de Abril de 2010 às 09:07
Por: Renê Dióz

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A manhã de segunda-feira será de protestos na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), segundo anunciaram ontem estudantes do campus de Cuiabá. A partir das 9h30, acadêmicos de pelo menos nove cursos promoverão uma passeata até a reitoria. A intenção do ato é aglutinar mais estudantes ao atual movimento grevista – iniciado na segunda-feira por alunos do Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS), que desde então interditam o prédio.

Logo em seguida, a partir das 11h, representantes do movimento estudantil e da reitoria se reúnem para discutir ponto a ponto as reivindicações dos acadêmicos. Entre elas, falhas estruturais dos prédios no campus, falta de equipamentos, falta de professores e técnicos e assistência estudantil insuficiente. Espera-se cerca de 500 alunos participando da passeata na segunda-feira, segundo o coordenador do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Daniel Bretas.

O movimento grevista começou localizado, formado por estudantes de cinco cursos do ICHS indignados com carências de pessoal e estrutura. Neste segundo aspecto, chamam atenção as falhas apontadas pelos acadêmicos no prédio do instituto, inaugurado há cerca de três anos: há infiltração, rachaduras em paredes quase que de fora a fora, goteiras nas salas de aula e entupimento das tubulações dos banheiros.

Fotos dos defeitos já ganharam as páginas da internet e alimentam o debate entre os demais estudantes da UFMT, que se veem enfrentando problemas similares. Tanto que, ontem, acadêmicos de pelo menos quatro cursos estavam decidindo a adesão ao movimento grevista.

O último curso a integrar os protestos foi o de Geologia, mas os estudantes ainda definirão como vão se mobilizar. Já os estudantes de Comunicação Social, cerca de 300, já estão parados desde quinta-feira. Eles estão inclusive recolhendo assinaturas para enviar queixa ao Ministério Público Federal (MPF) sobre a situação específica de abandono do curso. O sexto semestre da habilitação de Radialismo, por exemplo, praticamente perdeu o atual período letivo e há duas disciplinas sem professores. Os estudantes de Comunicação esperam a decisão de outros cursos para decidir se terão de paralisar as atividades em todo o Instituto de Linguagens (IL).






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