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Segunda - 22 de Março de 2010 às 14:26
Por: Patrícia Sanches

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O governador Blairo Maggi (PR) comemorou os resultados positivos das três etapas do concurso público realizado no Estado, se posicionou favorável à continuidade das investigações para apurar possíveis fraudes na primeira tentativa de aplicação das provas, em 22 de novembro de 2009, e revelou que só não deixou o cargo em 31 de dezembro do ano passado porque precisava desfazer a imagem negativa após o "fiasco" do certame. “Me sinto tranquilo e realizado. Havia planejado sair do governo em 31 de dezembro, mas me senti impedido de fazer isso diante do que aconteceu no ano passado. Precisava fazer um grande concurso sem contestações e fizemos a nossa parte”, desabafou Maggi, nesta segunda (22), um dia após a realização da terceira fase do concurso, que transcorreu sem o registro de nenhuma ocorrência grave. Ele é pré-candidato ao Senado e deixa o governo em 31 de março.

A declaração de Maggi caiu como uma "bomba" no colo do secretário de Administração, Geraldo de Vitto, que aproveitou para se desculpar. “Fiquei chateado por saber que o concurso frustou uma decisão do senhor”, declarou o secretário. Logo em seguida, disse que diante da sucessão de erros na primeira tentativa, não bastava fazer o maior concurso público, mas sim o melhor e mais organizado. “Acho que conseguimos”, afirmou.

Uma das alterações na realização das provas foi o local de impressão do material. Da primeira vez isso ocorreu em uma gráfica de Cáceres e há indícios de que houve vazamento de conteúdo. Agora, o material foi encaminhado para uma empresa com selo de segurança, o que gerou um custo excedente de R$ 2,8 milhões. Como já estavam previstos R$ 13,5 milhões, foram gastos R$ 16,3 milhões. “O governo continua confiando na Unemat, mas neste momento foi necessário fazer fora para evitar comentários. Isso não quer dizer que outras provas não possam ser feitas aqui”, argumentou Maggi.

Ainda segundo ele, os erros que aconteceram em novembro do ano passado poderiam ter acontecido em qualquer concurso. “Não cometemos erros porque queremos, mas temos que arcar com as consequências”, afirmou o republicano, que reforçou, durante a entrevista, que os deputados tem total liberdade para dar continuidade aos trabalhos da CPI da Unemat e a Justiça para investigar e punir os culpados por algum crime que tenha ocorrido. “Sou a favor de que tudo seja apurado e se, de fato houve crime, que as penas necessárias sejam aplicadas”.





Fonte: RD News

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