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Educação/Vestibular
Quinta - 25 de Julho de 2013 às 08:59

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Estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) decidiram manter a greve iniciada na segunda-feira (22), no campus de Sinop, a 503 km de Cuiabá, e estão bloqueando a entrada do campus. Os alunos cobram a contratação de mais professores e a implantação do Restaurante Universitário e do Hospital Veterinário, bem como investimentos na estrutura de alguns cursos, como medicina veterinária e farmácia.


 
Na terça-feira (23), os grevistas tiveram uma reunião com a reitora da UFMT, Maria Lúcia Cavalli Neder, porém, não houve acordo acerca das reivindicações. Agora, a pró-reitoria do campus informou que irá aguardar novo posicionamento dos manifestantes, previsto para essa sexta-feira (26) e adiantou que se o protesto continuar poderá comprometer o calendário acadêmico e também a colação de grau de outros estudantes. 

 
Por conta dessa paralisação, cerca de 2.800 alunos estão sem aula. Professores e outros funcionários da instituição também estão impedidos de entrar no local.

 
Os estudantes reclamam da falta de estrutura em todos os cursos do campi, como afirmou o aluno de engenharia agrícola Vinícius Pereira. “Temos professor para dar aula, mas não tem o maquinário. Estou no sexto semestre da faculdade e eu não fui a uma plantação, eu não fui ver nada”, reclamou.


 
 No Hospital Veterinário, que ainda não foi inaugurado, mas está com a estrutura pronta, a baia para grandes animais é usada como depósito para cadeiras. Sacos de ração foram guardados em local inadequado e não podem mais ser usados devido à contaminação por urina de rato.

 
O pró-reitor do campus, Marco Antônio Araújo Pinto, declarou que o Restaurante Universitário já está pronto e só não está sendo utilizado pois o contrato com a empresa fornecedora prevê que as refeições sejam feitas no local atual, que foi improvisado para atender os alunos enquanto o novo não ficasse pronto. O contrato vai até o dia 15 de setembro e só a partir dessa data e de uma nova licitação é que o novo prédio poderá ser utilizado.

 
Sobre o Hospital Veterinário, o pró-reitor afirmou que o problema é a falta de acordo entre os professores de veterinária. “Foi verificado que o maior problema hoje seria o ajuste do tempo dos professores para funcionar o hospital. Isso é um problema meramente interno”. Segundo Marco Antônio, a unidade já possui um orçamento de R$ 250 mil e tem uma pequena parte em funcionamento, mesmo não tendo sido inaugurado.




Fonte: Do G1 MT

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