Thelma diz que Antero e Sobrinho podem abrir mão de projetos em nome do grupo
Outro que poderá rever o projeto de não concorrer à senatória, segundo Thelma, é o ex-vice-governador e ex-secretário de Governo de Cuiabá, Osvaldo Sobrinho (PTB), “Se for necessário, tenho certeza de que eles (Antero e Sobrinho) vão rever estes pontos”, diz Thelma. Ela pondera que as candidaturas ao Senado só podem ser negociadas após a definição do projeto político do grupo, tanto em nível nacional como estadual. “Vamos levar em conta o nosso projeto político, que só será definido em fevereiro.
Questionado sobre o assunto, o senador Jayme Campos (DEM) assegura que os democratas têm lideranças de peso para disputar o Senado, mas pondera que citar nomes pode desmotivar possíveis interessados. “Se falarmos em nomes, podemos fechar as portas para companheiros interessamos em se colocar à disposição, mas temos muitas lideranças com o perfil”.
Jayme lembra que o partido só fechou aliança até o momento com os tucanos e petebistas, do vice-prefeito Chico Galindo, mas que outras legendas devem contribuir com candidaturas para o grupo. “Ninguém sobrevive sozinho. Todos os partidos têm problemas e precisam de alianças. O único que não está nesta situação atualmente é o PP”, avalia.
Considerado candidato natural ao Senado, Antero diz não ter interesse no cargo. Se for concorrer nas eleições de 2010, ele pretende se lançar a deputado estadual. “Não gostaria de deixar o Estado”, justifica. Já Sobrinho, que vinha sendo cotado para preencher a lacuna, deixou o Senado em dezembro, após ocupar por 121 dias a vaga de Jayme, dizendo não ter mais interesse na vida pública. “Foi bom enquanto durou, mas não dá mais. Agora pretendo apenas ajudar os amigos”, afirma, numa alusão à pré-candidatura de Wilson Santos (PSDB), prefeito de Cuiabá, ao governo estadual.
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