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Educação/Vestibular
Quarta - 02 de Dezembro de 2009 às 17:47
Por: Jardel Arruda

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A diretora da Escola Estadual Coronel Júlio Müller, que fica em Poxoréu (240 quiômetros de Cuiabá), Ademildes de Oliveira Souza, acusa a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) de enviar o aditivo de verbas destinado à reforma do prédio da instituição para outra unidade estadual de ensino, por engano. Enquanto isso, as obras continuam paradas e os alunos são obrigados a estudar em um ambiente improvisado, inadequado e prejudicial à saúde.

“A Escola Júlio Müller funciona precariamente em um espaço destinado à Biblioteca Municipal, onde muitos documentos mofados estão dentro das salas de aula, prejudicando a saúde dos alunos e professores”, conta Ademildes em trecho da denúncia.

Segundo a diretora, nesse prédio só existem três sanitários para uso coletivo. O espaço para produção da merenda seria minúsculo. Além disso, os documentos da escola estão sendo consumidos pela umidade do local.

A diretora conta que a reforma se arrasta desde o início de 2008 e relaciona alguns erros incomuns cometidos pela Seduc. Além da suposta confusão de escolas durante o depósito do aditivo para a conclusão da obra, a verba inicial da reforma teria sido depositada na conta do Departamento de Água e Esgoto da Cidade.

Neste período de quase um ano, no qual a escola Júlio Müller funciona de forma improvisada, o número de matrículas tem caído constantemente. Segundo Ademildes, a redução reflete o fato de ‘atrativos’ como o laboratório de informática e a biblioteca estarem desativados.

O outro lado

O secretário de Estado de Educação, Ságuas de Moraes, afirmou que é impossível que a verba aditiva para o fim da reforma ter sido direcionada para outra escola. De acordo com ele, os recursos devem ser liberados na próxima semana e demoraram devido aos imbróglios burocráticos.

“A escola Coronel Julio Müller precisa de um aditivo para terminar sua obra. Para isso precisamos readequar todo um processo porque o Tribunal de Contas está muito rigoroso sobre o que é e o que não é aditivo”, afirmou o secretário.

Segundo Ságuas, a liberação jurídica já foi concluída. Agora, a verba depende apenas do remanejamento que é feito pela Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan).





Fonte: Olhar Direto

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