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Saúde
Terça - 01 de Dezembro de 2009 às 13:11
Por: Vanderson Freizer

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Foi realizada nesta terça-feira (01) em Diamantino uma caminhada em razão do Dia Mundial de Luta Contra a AIDS.

Dezenas de pessoas participaram da caminhada que visa alertar as pessoas sobre o preconceito que segundo pesquisas, é mais prejudicial à saúde que a própria doença. Os trabalhos de conscientização sobre este tema já vem sendo realizado em Diamantino durante esta semana. Ontem (31) foi feito uma blitz visando alertar as pessoas sobre a doença e principalmente no combate ao preconceito.

Neste dia 01 de dezembro durante todo o dia haverá palestras sobre os trabalhos realizados neste dia Mundial de Luta Contra a AIDS. As palestras serão realizadas no Centro de Eventos da cidade a partir das 13 horas.

Entenda a pesquisa

Paciente com Aids sofre mais por questões psicológicas do que com ação do HIV

Do UOL Ciência e Saúde

Um estudo realizado com pessoas em tratamento contra Aids no Brasil mostra que os soropositivos sofrem mais com problemas relacionados a interação social do que com a ação do vírus no organismo. Os números fazem parte da pesquisa “Percepção da qualidade de vida e do desempenho do sistema de saúde entre pacientes em terapia antirretroviral no Brasil”, divulgada nesta terça-feira (1º), Dia Mundial de Luta Contra Aids.

A pesquisa, realizada pela Fundação Oswaldo Cruz em 2008 com 1.260 pessoas, indica que 65% dos pacientes avaliam seu estado de saúde como bom ou ótimo, número que supera o da população geral, que é de 55%. Em relação a portadores de outras doenças crônicas, o contraste é ainda maior, já que só 27% delas classificam sua saúde como boa ou ótima.

No entanto, quem está em tratamento com o coquetel anti-Aids sofre mais com problemas psicológicos. Entre as soropositivas, 33% afirmam ter grau intenso ou muito intenso de tristeza ou depressão e, 47%, grau intenso ou muito intenso de preocupação e/ou ansiedade. Entre os homens, o índice é um pouco menor: 23% e 34%, respectivamente. Na população geral, apenas 15% da população relata um grau intenso ou muito intenso de tristeza ou depressão. E a ansiedade é queixa de 23% das pessoas.

Preconceito

A análise das entrevistas também mostra que os pacientes de Aids têm um nível de educação superior ao da média da população brasileira. Apesar disso, a distribuição de renda é semelhante. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad-2006), cerca de 67% da população brasileira, com 18 anos ou mais, tem rendimento mensal menor que dois salários mínimos, proporção semelhante à encontrada entre os

O estudo revela que ainda existe muito preconceito e discriminação em relação ao HIV, já que mais de 20% dos entrevistados relataram ter perdido o emprego após o diagnóstico. Na ocasião da pesquisa, 58% dos soropositivos não estavam trabalhando (55% entre os homens e 62% entre as mulheres).

Entre os pacientes homens, aposentadoria por doença (31,3%), incapacidade (14,7%), e recebimento de auxílio doença (24,6%) foram os principais motivos alegados para não estarem trabalhando. Entre as mulheres, 28% são donas de casa, 15,4% são aposentadas pela doença, 11% relataram incapacidade para o trabalho, e 15,4% recebem auxílio doença.





Fonte: O Divisor

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