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Educação/Vestibular
Quinta - 29 de Outubro de 2009 às 10:13
Por: Mateus Leite

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Objetivando conscientizar a comunidade sobre problemas relacionados ao meio ambiente, alunos de escolas estaduais de Alto Paraguai desenvolveram nos últimos três meses dois projetos que disputarão junto com outros tantos no estado o título do Programa Agrinho 2009.

Coordenados pela professora Valdinete Lopes da Silva, os 27 alunos do 7º ano da escola Alexandre Gomes da Silva Chaves apresentaram nesta quarta feira (28) para a comunidade o Projeto “Água e Óleo não se combinam”, onde trataram de um assunto muito importante sobre o meio ambiente.

“O óleo de cozinha que muitas usamos e jogamos na pia é um dos maiores poluidores da água potável no mundo hoje, então eu junto com todos os alunos procuramos desenvolver e mostrar para a comunidade formas de reutilizar esse óleo de maneira consciente” disse a professora (foto).

E o objetivo foi alcançado.

“O envolvimento da sociedade foi muito grande, tanto que conseguimos arrecadar por meio de doação mais de 50 litros de óleo, que transformamos em mais de 150 quilos de sabão de ótima qualidade” salientou a professora. “O sucesso foi tanto que até hoje tem gente trazendo óleo engarrafado para nós. E isso é bom porque significa menos óleo na natureza” completou.

Esse é o terceiro ano que Valdinete participa junto com os alunos do Programa ‘Agrinho’ que é um projeto de Promoção Social realizado nas escolas públicas de Mato Grosso desde 2005, e mais do que o interesse em ganhar o prêmio do programa, existe a vontade de ensinar.

“Trabalhamos de maneira interdisciplinar conhecendo as características do projeto e propondo junto aos alunos e moradores alternativas sustentáveis para o meio ambiente. O resultado foi muito satisfatório e a participação da população, fundamental”, concluiu a professora.

‘As frutas do cerrado’

Também participando pelo terceiro do programa a professora de geografia e ciências Aparecida de Almeida Amorin, da escola Dr. Arnaldo Estevão, desenvolveu com os alunos da 8ª série o projeto ‘Miltiplicadores II: Redescobrindo as Riquezas do Cerrado.

Mas o projeto que trabalha questão das frutas do cerrado alto paraguaiense tomou dimensões tão grandes que não ficou resumido apenas aos 27 alunos da classe, tendo a professora que expandir para outras séries como a 6ª, a 7ª e até para outra classe da 8ª.

“No início nós iríamos pesquisar somente a questão das frutas, mas o leque de aprendizado é tão grande que resolvi não só expandir para outras séries como também englobar outros assuntos no projeto” disse a professora.

“O que era para ser uma pesquisa das frutas se tornou um grande aprendizado do nosso solo, da nossa fauna e flora” disse.

O projeto também foi apresentado na escola nesta quarta feira.





Fonte: O Divisor

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