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Saúde
Sexta - 25 de Setembro de 2009 às 12:41

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David Holtzman, da Washington University School of Medicine (EUA), observou sobre como o sono afeta os níveis da proteína beta-amiloide em camundongos e humanos. Estas proteínas causam placas que se acumulam no cérebro algo que alguns acreditam ser a causa do mal de Alzheimer, por meio da morte de células.

A equipe de Holtzman apontou que níveis de beta-amiloide foram mais altos em cérebros de camundongos quando estes estavam acordados do que quando estavam dormindo.

A falta de sono também teve um efeito sobre os níveis da placa: quando camundongos eram privados de sono ou seja, quando eram obrigados a ficarem acordados 20 horas por dia, houve o desenvolvimento de mais placas em seus cérebros.

Terapia do sono

Holtzman também tentou induzir os camundongos a dormir com uma droga que está testando para insônia, cujo nome é Almorexant. Segundo ele, a indução também reduziu a quantidade de formação das placas de proteína.

O pesquisador sugere que dormir por mais tempo pode limitar a formação de placas e, talvez, bloqueá-la por completo.

O grupo também analisou os níveis de beta-amiloide no fluido cérebro-espinhal de dez homens saudáveis, tanto durante a noite quanto durante o dia. Os níveis ficavam mais baixos durante a noite, sugerindo que o sono também podem manter os níveis da placa baixos em humanos.

Holtzman afirma que, quando estamos acordados, nossos cérebros são mais ativos, e que isto pode nos levar a produzir maior quantidade de proteína beta-amiloide.





Fonte: New Scientist

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