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Saúde
Sexta - 14 de Agosto de 2009 às 13:08
Por: Sergio Roberto

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O impacto causado pela nova gripe em Tangará da Serra e as notificações de contágio junto aos órgãos de saúde pública mobilizou a sociedade local. Palestras já foram realizadas com o objetivo de informar a população e profissionais ligados aos setores de saúde públicos e privados.

Na noite da última quarta-feira, através de uma iniciativa conjunta do Escritório Regional de Saúde e da Vigilância Epidemiológica, a população tangaraense teve a oportunidade de acompanhar uma palestra sobre a doença e métodos de prevenção, ministrada pelo médico infectologista Marco Antônio Gonçalves Júnior.

Ontem foi a vez do Fórum da Comarca de Tangará da Serra receber a palestra, a convite do diretor do judiciário local, juiz Jamílson Haddad Campos. A palestra foi direcionada exclusivamente aos servidores da Justiça.

MEMÓRIA - Logo no início da palestra, os presentes puderam conhecer alguns detalhes sobre a influenza e o vírus H1N1, causador da gripe suína. Segundo o palestrante, o H1N1 tem as mesmas características do vírus que causou a gripe espanhola, que no início do século passado - em 1918 - causou pânico em todo o planeta e matou cerca de 40 milhões de pessoas. O vírus também está relacionado à gripe de Hong Kong, que assolou o mundo em 1968.

A gripe suína - ou nova gripe -, doença que protagoniza a atual onda epidêmica, teve início no México, em maio deste ano. A letalidade da gripe suína, porém, é muito inferior às gripes espanhola e de Hong Kong, com um índice de óbitos de 0,09% dos casos.

Estima-se que a influenza, doença de alta transmissibilidade, provoque em torno de 500 mil óbitos anualmente em todo o mundo. Porém, tais óbitos geralmente estão associados a situações de comorbidade, na qual o paciente já está acometido de outros males que reduzem a sua capacidade imunológica, abrindo caminho à gripe. Os contágios ocorrem de pessoa para pessoa, em função das mutações do vírus de uma temporada a outra.

O vírus da influenza é classificado em 16 níveis do fator “H” e nove do fator “N”. Os mais comuns, além do H1N1, são o H3N2 (gripe comum ou sazonal) e o H5N1, que há alguns anos assolou principalmente o continente asiático sob o nome de “gripe asiática” ou “gripe aviária”. Todos os tipos de vírus da influenza não toleram altas temperaturas e sobrevivem a um máximo de 10 horas na superfície a 22 graus.

VACINA – A vacina contra a nova gripe estará à disposição dos brasileiros a partir do ano que vem. A cepa foi obtida a partir do isolamento do atual H1N1. O governo federal, porém, já providenciou a aquisição de 17 milhões de doses da vacina para aplicação em pessoas que atuam em atividades estratégicas no país, como a saúde, aeroportos e órgãos de segurança pública.

PREVENÇÃO – Conforme reprodução de material informativo do Ministério da Saúde na edição de ontem do DS, a conscientização é uma arma importante na prevenção da influenza. Locais de aglomeração devem ser evitados e a higiene é fundamental. Pacientes com tosses e espirros devem cobrir boca e nariz com lenços preferencialmente descartáveis nestas manifestações. Também não se deve compartilhar objetos de uso pessoal e, em caso de sintomas, o paciente deve procurar atendimento imediato na unidade de saúde mais próxima. Medicamentos devem ser usados somente sob prescrição médica.





Fonte: Diário da Serra

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