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Saúde
Terça - 11 de Agosto de 2009 às 12:54

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Dados do ministério indicam que 43% dos infectados apresentam ao menos um fator de risco. Dentre os principais citados pelo ministro estão pacientes com doenças respiratórias, crianças menores de dois anos, gestantes, pacientes imunodeprimidos e cardiopatas.

De acordo com o último boletim divulgado pelo ministério, na última quarta-feira (5), o país tinha 2.959 casos confirmados da doença e 96 mortes. Nesta terça, na comissão geral na Câmara para discutir as medidas de combate à doença, Temporão afirmou que o número subiu para 192. O balanço, no entanto, é parcial. Somadas as mortes informadas por secretarias estaduais da Saúde e que ainda não foram foram incluídas na relação do ministério, o número de mortes no Brasil chega a 203.

Os Estados com maior número de mortes são São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná.

Segundo o ministro, 28 gestantes morreram por causa da doença --14,5% do total de óbitos. Temporão afirma que 30% delas apresentavam ao menos um fator de risco adicional, como pressão arterial elevada, e que 107 gestantes que contraíram a doença já receberam alta e passam bem.

Antiviral

Temporão se defendeu da crítica de que não estaria disponibilizando à população quantidade suficiente de medicamentos contra a gripe suína ao afirmar que não pode haver um uso indiscriminado do antiviral. De acordo com ele, a política de distribuição do medicamento "atende com folga a demanda".

"Temos que evitar o uso indiscriminado do antiviral. O vírus pode vir a apresentar uma mutação. Casos de resistência já foram apresentados em outros países (...) Infelizmente, a automedicarão é rotina no Brasil. Esse cenário cultural da realidade nacional cria problemas adicionais", afirmou.





Fonte: Folha Online

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