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Educação/Vestibular
Segunda - 20 de Julho de 2009 às 08:27

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Cerca de 1.500 estudantes com idades de 16 a 17 anos vão concluir cursos, neste ano, nas 74 unidades formadoras do programa Formare. Desde 1998, quando foi criado, passaram pela 'escola' mais de 7 mil estudantes, com 85% deles sendo absorvidos pelo mercado de trabalho.

"Entre os pré-requisitos para o estudante ser admitido no Formare estão a renda per capita familiar de meio salário mínimo e a necessidade de o jovem estar cursando o ensino médio", explica a coordenadora do programa, Beth Callia.

Baixa renda - O Formare é um programa de educação profissional destinado a jovens de baixa renda da Fundação Iochpe. Cinqüenta e duas empresas são parceiras da fundação na iniciativa, entre elas a Ericsson, DHL, Syl e Suzano.

"A nossa proposta é a de preparar o jovem para o mundo do trabalho. Estão presentes no curso as disciplinas técnicas, mas também as que dizem respeito à cidadania, ética, entre outras. O certificado, reconhecido pelo MEC, é fornecido pela nossa parceira, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná", explica Beth. A carga horária mínima é de 800 horas (10 meses), mas, em geral, é ampliada para 1.200 horas (12 meses).

Parcerias - Os cursos do Formare são realizados nas empresas parceiras. As companhias cedem o espaço dentro das unidades e os funcionários, os educadores voluntários. As classes têm 20 alunos, jovens que estudam em escolas públicas no entorno da unidade. "Cada classe de 20 alunos é atendida por 50 educadores voluntários. O material didático é fornecido pela fundação. "Tanto os coordenadores do curso quanto os educadores recebem treinamento nosso antes do início das aulas e, posteriormente, têm seu trabalho acompanhado", afirma Beth.

"Como os alunos freqüentam o ensino médio geralmente à noite. Eles entram no curso do Formare às 8 horas, tomam café, almoçam e saem às 16 horas. Nesse período, têm aula teórica na sala, aula prática no chão da fábrica, com funcionários da empresa, almoçam no refeitório com outros trabalhadores e usam até mesmo computadores da empresa para, eventualmente, realizar seus trabalhos escolares do ensino médio", diz Beth. Ao final do ano letivo, em média, cerca de 40% dos jovens são contratados pelas empresas. "Os outros vão para o mercado de trabalho, com amplas chances de espaço, pois são jovens esutdantes-trabalhadores com experiência."

Os participantes do curso têm bolsa de meio salário mínimo, alimentação, transporte e uniformes gratuitos. Além disso, durante o processo de aprendizado, contam com assitêncioa médica e odontológica e seguro de vida.

As empresas parcerias da Fundação Iochpe na iniciativa contribuem com R$ 130 mil por ano para o Fundo de Desenvolvimento da Metologia Formare. Esse volume de recursos, no geral, permite manter uma sala de 20 alunos pelo período do curso com todos o benefícios concedidos e o programa, com as visitas técnicas, as inspeções dos professores da federal do Paraná, entre outros.




Fonte: Diário Net

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