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Politica Brasil
Terça - 19 de Maio de 2009 às 14:00
Por: Gabriela Guerreiro

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O líder do PT na Câmara, deputado Candido Vaccarezza (PT-SP), defendeu nesta terça-feira a permanência da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) como candidata do partido para disputar a presidência da República em 2010. Vaccarezza disse que a ministra deve inclusive permanecer no cargo, mesmo depois de sentir dores após a sessão de quimioterapia da semana passada para tratar um câncer linfático.

"A orientação dos médicos é que é melhor ficar [no cargo]. Só faltam dois meses de tratamento", disse Vaccarezza.

O líder do governo no Congresso, Henrique Fontana (PT-RS), disse que não há outra alternativa dentro do PT para substituir Dilma na candidatura ao Palácio do Planalto.

O líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), disse que Dilma continua sendo a única candidata do PT para a sucessão de Luiz Inácio Lula da Silva em 2010. "Ela está preparada para 2010. Apesar da torcida da oposição, continua sendo nossa candidata", disse.

Questionado sobre uma possível substituição de Dilma, Mercadante nego: "Não existe esse cenário".

Dilma está internada no hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Boletim médico divulgado às 11h40 de hoje informa que ela está estável e medicada. "A paciente encontra-se estável com o uso de medicação analgésica", diz o boletim.

A ministra sentiu fortes dores ontem nas pernas. Ela deu entrada no hospital Sírio Libanês por volta das 3h desta terça-feira após passar mal em Brasília.

Ao final do dia de ontem, queixando-se do aumento da intensidade da dor na região das pernas, Dilma foi a um hospital de Brasília e tomou medicamento contra a dor.

Por volta das 22h de ontem, seus médicos providenciavam um transporte aéreo para que ela fosse levada ao Sírio-Libanês para avaliação mais detalhada.

Em viagem à China, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já foi informado sobre o estado de saúde da ministra.

Em 25 de abril, Dilma anunciou a retirada de nódulo de 2,5 centímetros da axila esquerda. O tratamento, considerado preventivo, deverá durar quatro meses. Segundo os médicos, as chances de cura são superiores a 90%.

Na sexta-feira passada, em entrevista coletiva na base aérea de Brasília, ela disse estar se sentindo muito bem. "Eu estou me sentido bem, não tenho enjoo, não tenho nenhum cansaço. A minha quimioterapia saiu muito bem, obrigada", afirmou.





Fonte: Folha Online

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