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Politica Brasil
Quarta - 15 de Abril de 2009 às 09:34
Por: Patrícia Sanches e Andrea Hadd

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Irritado com a polêmica em torno das obras financiados pelo PAC em Cuiabá, o governador Blairo Maggi ameaçou assumir a execução dos projetos de ampliação de rede de esgoto, com R$ 105 milhões de investimentos da União e contrapartida de R$ 18,6 milhões do Estado. A prefeitura figura apenas como executora. Segundo Maggi, se as irregularidades apontadas pela Controladoria-Geral da União não forem sanadas até 1º de maio pelo prefeito Wilson Santos (PSDB), o governo do Estado será obrigado a tomar providências drásticas. "Eu não posso ser irresponsável. Nós vamos fazer as obras. E se o prefeito quiser, ingresse na Justiça para nos impedir", disparou.

Maggi lembrou que a prefeitura só conseguiu os investimentos porque o governo do Estado interferiu junto ao presidente Lula. Além disso, se comprometeu a dar a contrapartida necessária para a execução de parte da obra, já que a prefeitura não possuía capacidade de endividamento para assinar os contratos do PAC. O governador fez questão de frisar que nas demais unidades da Federação, as obras são executadas pelo Estado, mas, no caso de Mato Grosso, abriu mão e permitiu que a prefeitura assumisse o projeto integralmente.

"Nós vamos fazer as obras. E se o prefeito quiser ingresse na Justiça para nos impedir"

O PAC de Cuiabá é dividido em duas etapas distintas. O PAC Pantanal refere-se às obras de ampliação de rede de esgoto e fica sob a tutelar do Estado. Por outro lado, os projetos sobre rede de abastecimento de água terão R$ 87 milhões do governo federal e R$ 17 milhões de contrapartida do município. "Como a prefeitura já administraria três lotes, achei melhor que ficasse com tudo, mas não podemos perder recursos por incompetência administrativa".

Maggi assegura que as polêmicas em torno das obras não possuem cunho político."Não existe uma disputa política e sim o interesse em ver que a população será atendida". O chefe do Executivo estadual confirmou que nesta sexta (17) se reúne com o prefeito para discutir o assunto. "Não existe bola nas costas como é comum se falar em traição na política e o que falei aqui vou repetir".





Fonte: RD News

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