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Politica Brasil
Terça - 20 de Janeiro de 2009 às 10:01
Por: Pollyana Araújo

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A insistência do presidente da Assembléia, deputado Sérgio Ricardo, em manter a pré-candidatura a governador, está deixando a cúpula do PR preocupada. O megaencontro que o maior partido do Estado organiza para fevereiro seria, por exemplo, para referendar o nome de Luiz Pagot ao governo do Estado mas, como Sérgio "está na parada", a direção partidária mudou o foco. Agora o congresso será para reforçar a tese de candidatura própria e a definição de critérios com vistas a escolha do candidato ao Palácio Paiaguás.

Maggi já avisou que o seu candidato de preferência é Pagot, que foi seu secretário de Infra-Estrutura, Casa Civil e Educação e hoje conduz, em Brasília, o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit). O governador, que deve concorrer ao Senado, pondera que Pagot, mesmo com apoio de quase todo o partido, precisa buscar aliados para viabilizar o projeto majoritário. Quanto ao nome de Sérgio, Maggi prefere nem citá-lo.

O secretário-geral da Executiva estadual do PR, ex-deputado Emanuel Pinheiro, diz que não há definição quanto ao nome do partido para governador. "Todos filiados têm direito de pleitear candidatura." A idéia é manter na discussão todos os virtuais concorrentes, sem incorrer no erro estratégico de "fritar" lideranças, como é o caso de Sérgio.

Se partir mesmo para candidatura a governador, Pagot será obrigado a deixar o Dnit a partir de março do próximo ano. Ele conseguiu assumir um das autarquias mais cobiçadas da estrutura do governo federal depois de mais seis meses de articulação política, divergências e denúncias por parte da oposição. O projeto político agora o motiva a deixar o posto. "Vamos ter de brigar para que o novo diretor do Dnit seja mato-grossense", afirma Pinheiro.

O encontro do PR do próximo mês vai reunir seus 32 prefeitos, 17 vice e os 228 vereadores, além de seus 5 deputados estaduais e os 2 federais e já quer lançar o nome de Maggi à senatória. Emanuel Pinheiro pondera que, até a decisão de disputar uma das duas vagas a serem abertas no Congresso Nacional, é de vontade pessoal de Maggi. Por enquanto, não há definição partidária nesse sentido.





Fonte: RD News

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