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Educação/Vestibular
Sexta - 14 de Novembro de 2008 às 07:28

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No domingo, quase 29 mil candidatos começam a disputa por uma das 4.300 vagas na Universidade Federal de Mato Grosso. Os cursos mais concorridos continuam sendo, pela ordem, Medicina, Direito e Administração. Mas profissões ligadas às engenharias voltam a ter muita procura.

As opções do mercado de trabalho influenciam cada vez mais os jovens na hora de escolher uma profissão. A prova disso é o aumento significativo na procura de alguns cursos. Geologia, por exemplo. Em 2007 a média de concorrência era de dois candidatos por vaga. Este ano são mais de oito interessados para cada vaga disponível.

"Faltam muitos geólogos no Brasil, não é de agora, nos anos 80 nós estimávamos que faltavam pelo menos uns 12 mil geólogos, isso se tivéssemos tudo isso trabalhando 24 horas por dia não daria conta, e hoje falta muito mais", disse José Domingues Godoi Filho, professor de Geologia.

A profissão ganhou mais notoriedade com o aumento mundial pela procura de recursos minerais e a exploração do petróleo. "Nós não vamos conseguir atender tão cedo a demanda por formação de geólogos. E é uma profissão que não dá pra se formar à distância. Tem que ser formar com cuidade, com tempo, com calma", disse o professor.

Outro curso que registrou o aumento no número de inscrições foi o de Engenharia Civil. Este ano a disputa é de 18 candidatos por vaga. Em 2007 a disputa era em média de 10 candidatos por vaga. Para especialistas, o que pode ter impulsionado a procura por estes cursos é o crescimento da construção civil em todo o país, e principalmente na região Centro-Oeste.

É um fato novo, não só a procura do aluno pelo curso, mas também das empresas buscando a universidade para que indique profissionais formados recentemente ou até mesmo engenheiros com 15 anos de experiência. Nós temos um déficit de 50 mil engenheiros por ano ano atualmente", disse Eldemir Pereira de Oliveira, professor de Engenharia Civil.

Engenheiro a oito anos, Robson não para. A empresa aonde está hoje tem trabalho garantido para os próximos 10 anos. Mesmo assim ele faz um alerta a quem está interessado a ingressar no curso: "é um curso bem difícil, é um passo difícil de entrar e difícil de sair ", disse o engenheiro civil Robson Shinji Yanagawa.





Fonte: TVCA

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