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Saúde
Sexta - 19 de Setembro de 2008 às 13:20

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A campanha de vacinação contra a rubéola foi prorrogada em Mato Grosso para até o dia 30 de setembro. Um dos fatores da prorrogação é vacinar mais pessoas. Por enquanto foram vacinadas no Estado um pouco mais de um milhão de pessoas, o que equivale cerca de 73%. Os dados são do Ministério da Saúde.

Devem tomar a vacina contra a rubéola homens e mulheres com idade entre 12 e 39 anos. A vacina é contra-indicada para gestantes, pacientes em tratamento quimioterápico, que usam corticóide ou que tenham passado por um transplante de medula óssea há menos de dois anos.

De acordo com o secretário adjunto secret. estadual de saúde, Victor Rodrigues, o objetivo da Secretaria de Saúde é imunizar ainda mais pessoas até o dia 30. "Sabemos que não será fácil, mas o Brasil tem que vacinar 70 milhões de habitantes. A rubéola é uma doença traz sérias consequências para a saúde pública, principalmente quando afeta as mulheres grávidas", explicou Victor.

O secretário explica ainda o motivo de os homens serem o foco desta Campanha de 2008. "A maioria das Campanhas as mulheres são mais beneficiadas, pois são elas que vão freqüentemente aos postos de saúde, já os homens só vão aos postos quando estão muito doentes. por isso é importante que os homens vão realizar a vacina pois o organismo masculino serve como reservatórios do vírus", concluiu o secretário.

A rubéola é uma doença aguda causada por vírus, muito contagioso, que se transmite com extrema facilidade. A pessoa doente pode apresentar manchas avermelhadas na pele, começando no pescoço, que depois se alastra para o tronco, pernas e braços. A doença é aguda porque os sinais principais aparecem rapidamente, as manchas no corpo (exantema) apresentam máxima intensidade no 2º dia e desaparecem até o 6º dia, durando em média de 5 a 10 dias, coincidindo, geralmente com o início da febre, que é baixa. Esses sinais colaboram para fazer a diferença com outras doenças que apresentam manchas no corpo.

A rubéola não é uma doença grave o problema é quando ela é transmitida à mulher grávida. Neste caso a gestante pode abortar ou o bebê pode nascer morto, além disso o bebê pode nascer com a Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) e apresentar alguns problemas que perduram por toda vida.

Os problemas mais comuns são: deficiência auditiva (surdez), lesões oculares (retinopatia, catarata, glaucoma), problemas no coração (más formações cardíacas), problemas neurológicos. O período de incubação varia de 14 a 21 dias. A média é de 17 dias. O período de transmissibilidade é de 5 a 7 dias antes do início do exantema, aproximadamente, e pelo menos de 5 a 7 dias depois.





Fonte: TVCA

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