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Saúde
Terça - 12 de Agosto de 2008 às 19:18
Por: Carolina Miranda

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Num levantamento feito de janeiro a julho de 2008 sobre o número de atendimentos e unidades vendidas pela Farmácia Popular do Brasil, sob a gestão da Secretaria de Estado de Saúde (SES), verificou-se que já foram atendidos 21.108 usuários e 139.432 unidades vendidas. Em média são realizados 122 atendimentos e 803 produtos vendidos por dia.

"A Farmácia Popular do Brasil está em funcionamento desde maio de 2007 no Estado de Mato Grosso e vem a cada dia aumentando o número de usuários atendidos e medicamentos fornecidos”, informou a farmacêutica responsável pela unidade Cleide Souza do Amaral.

De acordo com Cleide Souza, existem alguns medicamentos com preços de até 97% mais baratos. Dentre eles o medicamento para hipertensão arterial, o Capitropril 25 mg com 20 cap. Na farmácia Popular o medicamento pode ser encontrado no valor de 0,80. Outro exemplo é o Atenolol 25mg, comercializado no valor de 0.30.

Dentre os medicamentos mais vendidos estão o Omeprazol 20mg com 14cap, 17.582 unidades. Em seguida a Sinvastatina 20 mg com 10 cap, 14.164 unidades, o Atenolol 25 mg com 10 cap, 11.082, o Enalapril 20 mg com 10cp, 9.586, AAS 100mg com 10cp, 7.721 unidades, Fluconazol 150 mg 1cp, 7.649, Caprtopril 25mg com 20cp, foram vendidos 6.365 unidades, a Metformina 850mg com 10cp, 5.745 vendas, a Hidroclortiazida 25mg com 20cp, 4.215 unidades e por último o medicamento Glibenclamida 5mg com 10cp, 3.556 unidades. Demais medicamentos fornecidos pela Farmácia Popular do Brasil totalizaram 51.491 unidades vendidas.

A farmacêutica responsável ressalta ainda, que qualquer receita médica ou odontológica é válida para a compra de medicamentos sendo exigida a 1ª via original, não sendo aceito fax ou xerox do documento. Cleide disse que é freqüente pessoas aparecerem com receitas prescritas por médicos veterinários, o que não é aceito pelo Programa. “Muitas pessoas acham que só podem comprar o medicamento na farmácia com a receita do SUS, o que não procede. A única recomendação obrigatória é que os medicamentos só são vendidos com a apresentação do receituário médico, em sua via original, seja do SUS ou de médico particular”, informou Cleide Amaral.

Os medicamentos vendidos mesmo com a apresentação da receita seguem algumas regras. No caso de antibióticos e fungicidas sua prescrição tem validade de 30 dias e antifúngicos, antivirais e antiparasitários de 60 dias. Já para os medicamentos de uso contínuo como diabetes, pressão alta e colesterol, as receitas podem ser aceitas até um ano após a sua data de emissão. A dispensação de medicamentos de uso contínuo deve ser feita para um prazo máximo de 90 dias de tratamento, se após esse período o usuário retornar, pode-se liberar para mais 90 dias, completando assim um total de 180 dias de tratamento.

ACESSO – O acesso à unidade da Farmácia Popular é o mais simples possível. O consumidor pode ir até a Rua Diogo Domingos Ferreira, número 402, Centro, munido de uma receita médica atual. “A data precisa ser observada. Alguns nos procuram com receitas médicas com mais de um ano, que foram prescritas para medicamentos antibióticos. Segundo normas do Ministério da Saúde, após um ano as receitas perdem sua validade e aí o consumidor precisa conseguir outra receita, que pode ser obtida gratuitamente se ele fizer a consulta a um médico do SUS”, explicou Cleide Amaral.

O Programa Farmácia Popular do Brasil tem por objetivo melhorar as condições de saúde dos que utilizarem seus serviços, facilitando a acessibilidade aos medicamentos. O Estado vai contabilizar seis unidades do programa Farmácia Popular do Brasil. A ser instalada em breve nos municípios de Cáceres, Sinop e mais uma em Cuiabá. Atualmente existem duas unidades funcionando em Cuiabá (sendo uma de gestão estadual e uma municipal) e uma unidade instalada nos municípios de Várzea Grande e Tangará da Serra.

O programa Farmácia Popular do Brasil se desenvolve de forma conjunta entre o Ministério da Saúde (MS), a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) e as Secretarias de Estado ou municipais de Saúde. “Com uma unidade da Farmácia Popular do Brasil, no Estado de Mato Grosso, quem precisar de remédios poderá conseguir economia de 50 a 90% na aquisição dos medicamentos”, explicou Cleide Amaral, ressaltando que o Programa não interfere na gratuidade do fornecimento de medicamentos aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) preservando esse direito.





Fonte: SES-MT

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