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Saúde
Segunda - 10 de Junho de 2013 às 11:40

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Um estudo realizado por cientistas britânicos descobriu que os netos podem herdar de suas avós problemas de saúde ligados à obesidade, como cardiopatias e diabetes, mesmo que suas mães não apresentem indícios de tais doenças. As informações são da rede britânica de notícias BBC. A obesidade é um problema que afeta vários países. No Reino Unido, por exemplo, a proporção de pessoas obesas em relação à população total já é a maior de toda a história. Derrame (nome popular do Acidente Vascular Cerebral – AVC) e diversos tipos de câncer estão entre os riscos dos problemas de saúde associados ao ganho de peso, segundo dizem os especialistas. A obesidade moderada ocorre quando o indivíduo tem Índice de Massa Corporal (IMC) entre 30 e 34,9. O IMC é calculado dividindo o peso pela altura elevada ao quadrado. Primeira geração. O estudo, da Universidade de Edimburgo, na Escócia, foi realizado com camundongos fêmeas com obesidade moderada, alimentados com uma dieta rica em gordura e açúcar antes e durante a gravidez. Os cientistas concluíram que os riscos da obesidade eram passados para a segunda geração da prole, ao passo que não constataram nenhum dos efeitos negativos do sobrepeso na primeira geração dos filhotes. Eles não souberam, no entanto, esclarecer os motivos pelos quais isso acontece. Entre as hipóteses, estão as diferenças no ganho de peso ou a alimentação com um determinado tipo de comida durante a gravidez. Avanços. Os pesquisadores envolvidos acrescentam que ainda estão estudando os efeitos da pesquisa em humanos. Segundo eles, os experimentos são desafiadores, mas possíveis. De acordo com Amanda Drake, da Universidade de Edimburgo, “dado o aumento da obesidade no mundo, é vital entender como as gerações futuras podem ser afetadas por isso”. “Estudos realizados futuramente podem analisar essas tendências em humanos, mas precisariam levar em conta fatores genéticos, ambientais, sociais e culturais”, afirmou a especialista à rede BBC. O estudo, publicado na revista científica “Endocrinology”, foi financiado por uma instituição de caridade que se volta para pesquisas sobre a saúde das grávidas. Fortificação óssea da criança começa já no útero da mãe Nova York, EUA. Crianças nascidas de mães que obtêm mais vitaminas da alimentação desenvolvem ossos mais fortes, mesmo depois de anos, de acordo com um novo estudo. A pesquisa publicada no periódico “The American Journal of Clinical Nutrition” acompanhou cerca de 3.000 mulheres durante a gravidez e, em seguida, analisou se sua alimentação estava ligada à massa óssea de seus filhos após algum tempo. Os cientistas tiveram acesso ao registro do que as mulheres comiam a cada dia e mediram as concentrações de vitaminas no sangue. Então, quando as crianças estavam com cerca de 6 anos de idade, os pesquisadores realizaram exames de imagem para avaliar sua massa óssea. O estudo descobriu que as crianças cujas mães consumiram mais proteína, fósforo e vitamina B12 durante a gravidez tinham uma maior massa óssea e maior conteúdo mineral ósseo.




Fonte: O Tempo

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