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Educação/Vestibular
Segunda - 02 de Junho de 2008 às 18:29

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“Uma retaliação ao movimento. Não houve abertura para negociações por parte da prefeitura. Nós temos um plano de carreira que não é respeitado pelo Poder Público, por isso estamos em greve”. Assim a presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Aldenízia Gomes de Resende, definiu a decisão do prefeito de Primavera do Leste, Getúlio Gonçalves Viana, de cortar os salários dos servidores da rede municipal de ensino, em greve há 12 dias letivos.

Os trabalhadores se reúnem nesta segunda-feira (02), às 17 horas, para avaliar o movimento. Desde o dia 26 de maio, os professores estavam acampados em frente à prefeitura, onde realizaram protesto, hoje de manhã. “Infelizmente, a mídia repercute a informação errada de que o prefeito apresentou propostas à categoria. Mas nós não tivemos nenhum posicionamento até agora”, lamenta Aldenízia Gomes.

O presidente do Sintep/MT, Gilmar Soares Ferreira, repudiou a atitude do prefeito. “É lamentável que ainda existam ações autoritárias como esta. Além disso, o Ministério Público se abstém de cobrar das autoridades a aplicação da Lei”. Uma comissão vai tentar audiência com o procurador de Justiça de Primavera para solicitar que o prefeito Getúlio Viana negocie com os professores. A assessoria jurídica do Sindicado vai recorrer da decisão do Executivo Municipal.

Gilmar Soares ressaltou a mobilização dos professores. “A união da categoria demonstra o poder de luta por uma educação de qualidade, único instrumento que temos diante da falha do Poder Executivo no cumprimento das leis”.





Fonte: Pau e Prosa Comunicação

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