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Educação/Vestibular
Segunda - 07 de Abril de 2008 às 14:40

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Pressionado pelos deputados governistas Carlos Abicalil, Alexandre Cesar e Ságuas Moraes, que comanda a pasta da Educação, o Conselho de Representantes do Sintep vai propor que os educadores recuem e aceitem a proposta do governo Blairo Maggi, que promete um piso médio de R$ 912, para, assim, acabar com a greve. A assembléia-geral começa às 14h30 na escola estadual Presidente Médici, em Cuiabá. Os profissionais da Educação estão em greve há quase um mês. Revindicam melhorias salariais. Exigem, ao menos, que o piso médio chegue a R$ 1.050. O Palácio Paiaguás insiste nos R$ 912.

A corrente Articulação de Esquerda, que contempla Ságuas, Alexandre e Abicalil, se mostra preocupada com o clima de desgaste junto ao governador Maggi por causa da paralisação. Estes, por sua vez, passaram a pressionar o Sintep, Gilmar Soares Ferreira. Nos bastidores, chamam-no até de incompetente por não estar conseguindo conter a greve.

Nos contatos com representantes das subsedes do Sintep no interior, os sindicalistas, a maioria militantes do PT, têm colocado a preocupação de perder força junto ao governo Maggi, o que poderia resultar até na queda de Ságuas da Educação e, consequentemente, na saída de Alexandre Cesar da Assembléia Legislativa. Diante de tanta pressão, o Conselho do Sintep defenderá na assembléia-geral que a categoria aceite a contraposta do governo. Um grupo de sindicalistas, sob Helena Bortolo, presidente da subsede de Cuiabá, promete endurecer a discussão. O clima é de expectativa.





Fonte: RD News

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