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Educação/Vestibular
Quinta - 03 de Abril de 2008 às 17:28
Por: Pollyana Araújo

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Deputado garante que não mudou de posição e alega que gestão Maggi não tem condições de atender reivindicações

Agora que o PT faz parte do governo Blairo Maggi o deputado Alexandre Cesar tenta acalmar os ânimos dos profissionais da educação que estão em greve. Ele alega que o Estado não tem condições de dar o aumento exigido pela categoria. "Na verdade, o governo vai pagar o que eles estão pedindo, só que o aumento pleiteado deve ser feito num prazo de 10 meses", defende o petista. Segundo Cesar, a cada 4 meses o governo vai reavaliar o incremento da arrecadação e reestabelecer o piso junto com o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep).

Alexandre garante que não está se posicionando contra os anseios da categoria pelo fato do PT conduzir hoje a secretaria estadual de Educação, sob Ságuas Moraes, com a ex-deputada Vera Araújo como uma das adjuntas da pasta. "Já atendemos todas as reivindicações dos servidores, exceto a questão do salário, item que vem dificultando o acordo. Estamos do lado do sindicato", diz o petista. Segundo ele, o interesse do governo é fazer um estudo e dar aumento a todos os servidores. Pondera, porém, que o Palácio Paiaguás busca um tratamento diferenciado à categoria.

PT da Capital

Num desabafo, Alexandre Cesar diz que se sente rejeitado pela direção municipal do PT, hoje sob Vilson Aguiar, membro da corrente Articulação de Esquerda, capitaneada pela senadora Serys Marly. "Quero ter espaço para poder falar e não tenho", reclama. Diz que se sente isolado, pois mesmo tendo sido presidente estadual do partido e atual líder do PT na Assembléia, não é bem visto pela Executiva municipal. No fundo, o parlamentar tenta reconquistar espaço interno depois do desgaste devido a denúncia de uso de caixa 2 em sua campanha para prefeito de Cuiabá, em 2004.





Fonte: RD News

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