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Educação/Vestibular
Segunda - 11 de Fevereiro de 2008 às 17:09

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Cerca de 400 profissionais da Educação de Mato Grosso endossaram nesta segunda-feira a proposta de paralisar as atividades no próximo dia 14 de março. Os trabalhadores votaram o indicativo de greve deliberado pelo Conselho de Representantes, realizado pelo Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), no último fim de semana.

A assembléia geral da categoria ocorreu na manhã de hoje no ginásio da Escola Estadual Presidente Médici, em Cuiabá. O Sintep-MT exige a implantação do Piso Salarial de R$ 1.050 (nível médio) e R$ 1575 (nível superior) a todos os profissionais da Educação de Mato Grosso.

O indicativo de greve será mantido até 14 de março, prazo para a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) apresentar uma proposta efetiva de implantação do piso.

A entidade já provou a viabilidade de implantação ao analisar a receita do governo estadual, incluindo os repasses constitucionais como os 25% da arrecadação referente ao Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF). Com o descumprimento da destinação, a pasta da Educação tem perdido R$ 50 milhões/ano, recursos complementares a implantação do piso.

Protestos

Segundo assessoria do Sintep, atos públicos serão realizados nos municípios para informar a população e sensibilizar os representantes das pastas. A mobilização ocorre, inclusive, em todo país, endossando a requisição de aplicação imediata do piso salarial nacional.

Greve

A decisão da greve por tempo indeterminado no Estado ocorre na próxima assembléia geral da categoria, no dia 17 de março, após a realização do Conselho de Representantes, nos dias 15 e 16 de março.

O presidente do Sintep-MT, Gilmar Soares Ferreira, avaliou positivamente a decisão da categoria, a tempo de buscar estratégias de adesão juntos aos demais profissionais no Estado e sociedade civil.

Além disso, Gilmar Ferreira destacou as inúmeras tentativas de negociação com o governo, com apresentação de números que apontam a viabilidade de implantação do piso salarial no Estado. “O governo não pode nos acusar de irresponsabilidade e esgotamento nas negociações”, ressaltou. “Sem uma proposta, no próximo mês partiremos, então, para paralisação por tempo indeterminado”, completou.

Informes

Durante a assembléia foram repassados informes sobre a elevação de classe dos profissionais técnicos-administrativos da Educação através da aplicação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS). “Há uma inquietação sobre o pagamento do que é de direito”, disse Jocilene Barbosa dos Santos, secretário dos funcionários da Educação.

Além disso, os profissionais da Educação foram informados a respeito dos encaminhamentos necessários para a realização da próxima Conferência Estadual de Educação; aplicação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) nos municípios; continuidade do Programa de Formação Sindical, assistência e difusão do Programa DST/Aids, e debate acerca da situação das redes municipais e estadual de ensino em Mato Grosso.





Fonte: TVCA

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