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Saúde
Segunda - 27 de Maio de 2013 às 09:34

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O governador Silval Barbosa (PMDB) e os secretários da Casa Civil, Pedro Nadaf e de Saúde, Mauri Rodrigues de Lima, estão traçando uma estratégia para ampliar os recursos repassados pelo Ministério da Saúde para Mato Grosso e que até o final de 2014 somarão R$ 1,9 bilhão em equipamentos, unidades e serviços de saúde.

 
 
A primeira sinalização positiva foi quando a recuperação de 100% do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU), da Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá que estarão disponíveis no mês de junho, mas existem outras questões prioritárias ainda em discussão tanto no Governo do Estado quanto no Governo Federal.

 
 
“Estamos em discussão com as OSS pedindo o re-investimento de parte dos recursos repassados para instalação de mais leitos de UTIs Unidade de Tratamento Intensivo nas unidades em Sinop, Rondonópolis e em Alta Floresta”, disse Mari Rodrigues de Lima que ontem esteve em Sinop para acompanhar pessoalmente os trabalhos voltados à abertura das novas alas do Hospital Regional que deverão acontecer ainda no primeiro semestre deste ano.

 
 
Segundo os secretários, a instalação de 50 novas UTIs no interior representariam R$ 8 milhões em investimentos, sendo R$ 6,250 para instalar cada unidade a um custo de R$ 125 mil aproximadamente e outros R$ 1,750 milhão/mês para custo de manutenção. “O que nos anima é que estes recursos seriam uma contrapartida das OSS, representando diminuição de custos para o Estado, um melhor atendimento a população no interior de Mato Grosso e principalmente uma folga para os leitos das UTIs disponibilizados em Cuiabá e Várzea Grande, principal socorro dos enfermos do interior”, disse Mauri Rodrigues, lembrando que a UTI no interior representa custo menor por causa de transporte de doentes em estado grave.

 
 
Para Pedro Nadaf, Chefe da Casa Civil, o conjunto de medidas que estão sendo adotadas com o reforço nos recursos aplicados devolverão à tranqüilidade a saúde pública. “Temos seis auditores públicos percorrendo todas as unidades administradas pelas OSS buscando confrontar o volume de atendimentos com os recebimentos. “Eles (OSS) ganham por atendimento realizado, então se fazem atendimento nada mais justo que haja o ressarcimento, mas com atendimento de qualidade e principalmente com a população satisfeita”, alertou Nadaf.

 
 
Ambos os secretários ponderaram que em relação às denuncias de remédios de alto custo que perderam a validade, foi aberta uma sindicância que vai apurar as responsabilidades, já que a Farmácia de Alto Custo também é gerenciada por uma OSS. “As pendências existentes poderão ser revertidas para que o prejuízo seja ressarcido, mas por outro lado, já existe uma negociação e a retomada nas aquisições dos remédios da Farmácia de Alto Custo”, explicaram.





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