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Saúde
Terça - 08 de Janeiro de 2008 às 11:09
Por: Lucélia Andrade

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O Setor de Hanseníase de Tangará da Serra registra até o momento 204 casos de pacientes com a doença, que estão em tratamento. Um número que preocupa a Saúde Pública, haja visto que constantemente são realizadas ações para que a doença seja notificada e o tratamento realizado antecipadamente. Evitando assim maiores seqüelas da doença.

Com este elevado número, o Ministério da Saúde colocou o município na lista dos 15, que estão na prioridade de combate à doença. Todos os anos, diante da preocupação dos casos que aumentam, o setor faz mutirões nas Unidades da Saúde da Família (USF´s) e no Posto Central, onde são realizados a baciloscopia, exame para detectar a doença. Diante disto, os casos detectados são encaminhados ao tratamento.

Neste ano não será diferente. Após retornarem ontem com o atendimento normalmente, a coordenação do setor realizará as programações das atividades que serão feitas para prevenção da doença, focando principalmente, na data do próximo dia 27, em que acontece o Dia Mundial de Combate à Hanseníase.

De acordo com a enfermeira e coordenadora do Setor de Hanseníase e Tuberculose, Mônica Araújo, durante esta semana em que retornaram as atividades, o setor se reorganizará e estará programando novas campanhas para a luta contra esta doença. “Todos os anos realizamos de três à quatro mutirões da hanseníase”, diz. Ela informa que até o primeiro trimestre do ano, novas campanhas serão realizadas.

A preocupação da coordenadora, segundo ela, é que o município é considerado hiperendêmico para a doença, devido ao número de casos e taxa de detecção. “Sendo assim nossa maior preocupação é combater e tratar os casos já existentes”, frisa Mônica. Ela ressalta ainda que o tratamento para a cura da doença dura de seis meses a um ano, desde que seja realizado corretamente e com o acompanhamento, sendo totalmente gratuito.

DOENÇA- A Hanseníase (lepra, doença de Hansen) é uma infecção crônica causada pela bactéria Mycobacterium leprae que lesa principalmente os nervos periféricos (aqueles localizados fora do cérebro e da medula espinhal), a pele, a membrana mucosa do nariz, os testículos e os olhos. Quando um indivíduo gravemente doente e não tratado espirra, as bactérias Mycobacterium leprae são dispersas no ar. Aproximadamente 50% dos indivíduos com hanseníase provavelmente a contraiu através de um contato íntimo com uma pessoa infectada.





Fonte: Diário da Serra

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