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Policia MT
Quinta - 23 de Maio de 2013 às 16:29

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Mary Juruna/MidiaNews
Delegado Flávio Stringueta, da GCCO, que pediu a preventiva de pais biológicos de Ida Verônica
Delegado Flávio Stringueta, da GCCO, que pediu a preventiva de pais biológicos de Ida Verônica
O delegado Flávio Stringueta, da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e da Divisão Anti-Sequestro, da Polícia Judiciária Civil, pediu a prisão preventiva dos pais biológicos da menina Ida Verônica Feliz, 8 anos, sequestrada no dia 26 de abril passado, no bairro Goiabeiras, em Cuiabá. 
 


O pedido de prisão de Pablo Milano Escarfulleri e Elida Isabel Feliz está sob análise da 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, do Fórum da Capital, juntamente com outra medida judicial de monitoramento.
 


O pedido foi feito no dia 8 e, até agora, a Polícia Civil não obteve uma resposta. Com isso, o delegado acredita que poderá atrasar os trabalhos de investigação do caso.
 


Segundo ele, os pais biológicos, de origem estrangeira, são apontados nas investigações como os mentores intelectuais do sequestro, executado por dois homens.
 


Na tarde do 26 de abril, levaram Ida Verônica de dentro da casa da família que tinha a guarda provisória da menina, em Cuiabá, utilizando um Celta branco. (Leia mais AQUI).
 


De imediato, o delegado pediu apoio da Interpol, por meio da Polícia Federal brasileira, para tentar localizar a criança, que já estaria no exterior. “Com as prisões, teremos um apoio mais imediato das polícias internacionais”, afirmou Stringueta.
 


Um dos problemas enfrentados pela Polícia é que Ida Verônica não estava legalmente adotada pelos pais com quem vivia, em Cuiabá 
 


Com isso, no exterior, as autoridades estrangeiras podem não encontrar irregularidades com o fato de ela estarem com os verdadeiros pais.
 


O delegado lembrou que, durante as investigações, foram confeccionados dois retratos falados, sendo um deles do homem que usou o celular de uma mulher, em Matupá (695 km ao Norte de Cuiabá), para enviar uma mensagem ao celular da irmã da menina adotiva, na tarde do sequestro.
 


O segundo retrato falado é do homem que entrou na casa e sequestrou a menina, no momento em ela estava sozinha com a irmã. 
 


Segundo a principal testemunha, o suspeito bateu na porta da residência, perguntando sobre a venda de um terreno em frente à residência e, em seguida, pediu água e perguntou se havia mais alguém na casa.


 
No instante, a menina Ida apareceu e o suspeito apontou uma arma de fogo para a cabeça da irmã, puxando a criança para fora da residência.
 


De acordo com descrições da principal testemunha do caso, o suspeito é pardo escuro, idade entre 35 e 37 anos, altura entre 1,70 a 1.75 metros.
 


O homem é magro, com peso aproximado de 80 quilos, tem olhos escuros, usa cavanhaque e, na ocasião, vestia camiseta preta, calça jeans preta. 
 


Informações podem ser passadas no disque-denúncia 197 da Polícia Civil.
 


Tráfico de drogas e prisões
 


Os pais biológicos de Ida Verônica foram presos no Brasil por tráfico de drogas em 2006. 
 


A mãe, Élida Isabel, foi presa em um apartamento em Florianópolis (SC), com 3 mil comprimidos de ecstasy. Pelo crime, ela foi condenada a 10 anos de prisão. 
 


O pai, Pablo Milano Escarfulleri, foi preso por tráfico internacional e expulso do país no ano de 2009,
após cumprir pena por tráfico de drogas em Mato Grosso.
 


A mãe, que tem nacionalidade dominicana, foi colocada em liberdade, mas depois teve novamente a prisão preventiva decretada pela Justiça de Santa Catarina, por quebra de regime. 
 


No dia 30 de setembro de 2010, a mulher fugiu, levando outro filho biológico - na época, com três anos -, que morava provisoriamente com uma família, na cidade de Tubarão (SC). O menino nasceu na prisão.
 


Outro filho do casal, um menino de 4 anos, foi sequestrado em 2010 de um lar adotivo, em Santa Catarina. 
 


A mãe biológica aproveitou-se de uma das visitas autorizadas pela Justiça e seqüestrou o filho.





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