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Educação/Vestibular
Sexta - 21 de Dezembro de 2007 às 09:23

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A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) descredenciou 39 cursos de pós-graduação do País. A lista foi divulgada ontem e inclui um programa da Universidade de São Paulo (USP), um da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e um da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), consideradas três das melhores instituições de ensino superior brasileiras. Os cursos - de mestrado, doutorado ou mestrado profissionalizante - estão impedidos de receber mais estudantes. Os atuais alunos, no entanto, podem terminar seus estudos e receber seus diplomas.

?Esses alunos já foram prejudicados?, disse o diretor de avaliação da Capes, Renato Janine Ribeiro. A situação dos estudantes de doutorado costuma ser pior, já que eles podem levar até três anos e meio para terminar o curso. O mestrado deve ser feito em, no máximo, dois anos e quatro meses.

A lista divulgada ontem é um resultado da segunda fase de avaliação da Capes deste ano. A entidade examina os cursos de pós-graduação no País a cada três anos. Em outubro, foram divulgadas as notas - que variam de 1 a 7 - de todos os 2.257 programas. A partir daí, as instituições puderam recorrer da nota. ?Algumas alegaram que já estavam implementando medidas de melhoria, outras enviaram informações que faltavam?, explica Ribeiro.

Dos 81 programas que inicialmente tinham sido avaliados com notas 1 e 2, o que leva ao descredenciamento, 66 entraram com recursos. Deles, 42 conseguiram subir para o conceito 3. Os 39 restantes foram divulgados ontem e representam 1,7% do total de programas no País. Na última avaliação da Capes, divulgada em 2004, 2% dos cursos foram descredenciados. ?Eles podem até recorrer ao Conselho Nacional de Educação (CNE), mas ele nunca desrespeitou uma decisão da Capes.?

A lista dos piores tem 19 cursos de São Paulo e Rio e 8 do Nordeste. Só 7 deles são de universidades particulares. ?É lamentável?, diz o pró-reitor de pós-graduação da USP, Armando Corbanni, sobre o curso de Cirurgia Plástica, da Faculdade de Medicina, que ficou entre os 39. Segundo ele, o curso é pequeno e iria começar uma reestruturação em 2008. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo





Fonte: AE

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